quinta-feira, setembro 30, 2010

Sem palavras

Gosto de analogias, de comparações e de imagens. Acho que me facilitam a vida. E quando algo funciona comigo tenho tendência a usar isso com outras pessoas, afinal "os outros" não podem ser assim tão diferentes de mim, não é? Por um lado espero que sejam; diferentes de mim; mas no que toca a comunicação entre eu e eles prefiro mesmo que estejamos todos no mesmo comprimento de onda, que é como quem diz: que eles entendam o que eu digo. Eu sei, oh se sei..., que pode ser complicado encaixar certos conceitos. Normalmente, quanto mais abstractos são mais interessantes se tornam, o problema é que também são mais difíceis de entender. Aí é que me parece que ganha aquele que, com alguma imaginação, consegue reduzir a dificuldade da coisa trocando-a por palavras ou por ideias familiares a todos.
Ontem, durante uma demonstração cuja sessão de Q/A decorria em simultâneo, lá tentei explicar uma treta qualquer comparando pontos a cidades, luz a água e cabos a canalizações, tudo muito linear, nada de rebuscado ou imaginativo, afinal somos todos adultos aqui na sala. Assim que disse imaginem que isto envia tudo de Lisboa para o Porto; a coisa mais inteligente que uma das almas iluminadas que estava presente foi capaz de retorquir foi E o Pinto da Costa, o que é que fazemos com ele?
É que nem sei bem que conclusão tirar disto...


quarta-feira, setembro 29, 2010

{suspiro...}

Ai, ai...
Faz assim tão parte de mim das pessoas este sentimento que se estava bem era noutro sítio qualquer que não aquele em que se está? Que se isto ou aquilo as coisas seriam assim ou assado? 
Se eu tivesse aceite aquela proposta há dois anos atrás pergunto-me como seria hoje. A surpresa foi tanta que pensei que fosse brincadeira (para dizer a verdade, o que pensei ao início era que era um teste qualquer à minha ética profissional...), típico de quem não dá um tostão furado por si próprio. E se eu tivesse aceite aquela que me fizeram há uns meses atrás? Aí sei o que tinha acontecido por acaso; aposto um dedo que estava para aí presa num sítio qualquer por ter atentado (e sido bem sucedida) contra a vida de uma certa pessoa. Agora que me lembro foi por isso mesmo que recusei a oferta. Este se fica posto de lado, afinal fiz bem, menos um, que alívio... Espera lá, agora que penso melhor... O primeiro se também só me voltou a atormentar estes  últimos dias porque esse elemento infernizador da minha vida é que agora vai ocupar o lugar que eu deixei vago por ter dito não há dois anos (é que ou era eu a ir ou era eu, mais ninguém). Mas o que me chateia mesmo, mesmo, mesmo é eu sentir isto tudo. Se, e lá vamos nós mais uma vez com um se,  fosse outra pessoa eu não estava aqui a remoer. 
É lixado. Sou invejosa (ou lá o que é isto)... 
Mais um defeito para a colecção. 

terça-feira, setembro 28, 2010

Os animais

Estava a ver um site e lembrei-me da estupidez que se segue. (Era este: http://www.theanimalprintshop.com/)
Quando as pessoas não me conhecem imagino que me vêem como um lobo. Ou  como um porco-espinho. Na pior das hipóteses como aquele animal preto e branco do Bambi que é extremamente malcheiroso, não me lembro do nome. Um burro aos coices também é possível de imaginar.
Se eu estiver para aí virada e elas tiverem paciência suficiente, hão-de chegar à fase em que conseguem vislumbrar um carneirinho que mantém a pele de lobo (just in case) ou um coelhinho disfarçado de porco-espinho (não vá aparecer uma cobra, nunca se sabe).
Com os meus amigos acho que é diferente ou pelo menos assim o espero. Esses chamam-me doce para espanto dos outros. Uma lontra? É capaz... Uma gansa pachorrenta também.

segunda-feira, setembro 27, 2010

Foi memorável

Continuo com a mesma ideia: de cada vez que estamos juntas é como se há 10 anos atrás fosse ontem. Que caímos todas de pára-quedas na mesma casa, sozinhas, miúdas, perdidas de medo mas, apesar de tudo, com uma vontade louca de estar ali. Juntamos-nos sempre no mesmo sítio porque ali é que faz sentido.
A boa causa para a reunião deste fim de semana divide-me, fico tão feliz como de pé atrás. Claro que estou contente por a minha melhor amiga se ir casar daqui a duas semanas mas ao mesmo tempo apetece-me perguntar-lhe se tens a certeza? É que já te ouvi chorar muitas vezes e não é assim que tem que ser, pelo menos por sistema. Mas tu és crescida, ganhas a tua vida a orientar a dos outros e sabes o que fazes. Se por acaso não souberes tens o mapa para chegar à porta do meu quarto, sim?
Acho que posso dizer que nunca vais esquecer este sábado. Pelo menos até à parte que te lembras... (está descansada, tirei fotos do resto.)

sexta-feira, setembro 24, 2010

Post-it

Lembra-te de não ir ao cinema em dias de estreia, pode ser a confusão total, tu não gostas disso, põe-te mal disposta e a refilar e olha que isso é daquelas coisas de que não precisas nem te não te faz bem. Poupa-te um bocadinho. 
Vê se mantens também presente que nem toda as pessoas com quem te cruzas ou ao pé de quem te sentas primam pela educação. Por isso não te admires quando voltares a ver cenas como a de ontem; a daquela rapariga que perguntou ao senhor que estava a uma cadeira de ti se ele se importava de se chegar um lugar para lá de modo a que ela pudesse ficar perto dos amigos. Ar distinto não rima com nada.
Pensa na definição de insanity que deram no filme de ontem; doing the same things over and over again and expecting different results, é uma boa explicação para muitas coisas que acontecem na tua vida. 
Tens toda a razão quando dizes que ter tempo é que importa e o que se faz com ele é que se leva desta vida. Por muito empenhada que possas ser no trabalho, por muito que ganhes e sejas reconhecida, nada disso te dará um mínimo de satisfação se não tiveres disponibilidade e pessoas à tua volta para aproveitar o que de bom isso te pode trazer.

quinta-feira, setembro 23, 2010

Save me

Preciso de ser salva deste sítio. 
Grande erro de casting o dia de hoje, começou logo de manhã quando abri o roupeiro e escolhi a albarda, a minha única vontade é ir a casa mudar-me. O almoço foi uma péssima continuação visto que o meu esófago, perdoem-me a imagem mental, parece a chaminé do Mauna Loa em plena erupção; esta azia está a dar cabo de mim. As reuniões têm-se sucedido, anda tudo bruto, em pânico com a aproximação de uma data e com os projectos todos a encavalitarem-se uns em cima dos outros; mais um bocadinho e começo eu também a juntar-me à festa. 
Vamos para casa... Mas primeiro vamos ao cinema... Pode ser?

quarta-feira, setembro 22, 2010

As lições

Sob o pretexto de precisa que tratem de si durante uns dias fui certa vez internada, não muito de minha vontade, numa clínica especializada em tratar de pessoas durante uns dias. Que estava bem, que não era preciso, que não era sítio para mim; gastei todo o latim que me tinham ensinado mas o meu médico não foi na conversa e eu lá obedeci sem saber bem porquê. Talvez precisasse mesmo e o soubesse lá no fundo.
Em menos de três tempos vi-me num sítio estranho, onde todos eram simpáticos comigo. Ainda hoje acredito que todas as pessoas que estiveram à minha volta naqueles dias foram genuinamente simpáticas comigo, a sensibilidade delas é de certeza especial ou não trabalhariam onde trabalham.
Nos primeiros tempos deixavam-me dormir e chorar os dias inteiros se quisesse, só faziam questão que comesse, traziam e levavam tabuleiros com o que me apetecesse (que na verdade era nada mas eu lá fazia de conta para matar rasto). Passados uns dias, começaram a insistir para que tomasse as refeições na sala comum, para que fosse passear para o jardim, apanhar sol ao terraço, que me ia fazer bem ver outras pessoas. O que eles queriam dizer era que me ia fazer bem ver pessoas diferentes de mim, cujos problemas eram diferentes  do meu e bem evidentes. O que eles queriam dizer era que o problemas dessas pessoas eram problemas a sério comparados com os meus, se não era bem isto queriam pelo menos fazer-me relativizar as coisas, era uma espécie de lição. Mostrar-me que há sítios piores que o meu quintal, que devia levantar a cabeça e que se estava farta devia era tentar de novo e seguir em frente porque impedimentos a sério na minha vida, não havia nenhum.
Nunca fui boa a isso.
A comparar-me com os outros e a sentir-me consolada porque eles estão em situações piores que a minha. É uma lição que nunca hei-de aprender; não sei se é bom ou mau. Sei é que acabei com a minha reputação de pessoa equilibrada com este texto, but who cares?

terça-feira, setembro 21, 2010

Conversa alheia

Ele: Mas o que foi? Não gostas de ver livros?
Ela: Não! (a sorrir orgulhosa)
Ele: Burra... 

Ontem, numa fnac perto de mim

A rentrée

Já não ando na escola mas tenho por vezes a sensação que o mundo se continua a reger pelo horário de uma campainha qualquer que só toca de Setembro a Julho.
Setembro é assim o mês de começar alguma coisa, de mudar algo em mim, de pôr em prática e de fazer. Comecei ontem com um corte(zito) ao cabelo, ainda não decidi se me satisfaz completamente, tudo vai depender de amanhã, quando tiver que ser eu a dar-lhe um jeito. Começa o Outono, as folhas já caem e o meu cabelo trata do as imitar.
Dentro de dias segue o resto da mudança, só tenho que pensar o que quero mudar.

sexta-feira, setembro 17, 2010

Vou

a caminho de casa, como sempre sobra-me tempo para pensar e para apreciar o que consigo ver do meu lugar. O vidro do autocarro tem uma racha de cima a baixo, faz um efeito estranho nas imagens.
Aquela luz de fim de tarde que ainda havia quando saía de Lisboa, muito amarela e forte, como a dos faróis dos carros de antigamente, fez-me lembrar o depois das trovoadas. Quando o sol consegue passar pelas núvens depois de terem caído cordas do céu, foi nesse momento que pensei. Num dia assim meti a cabeça debaixo da caleira lá no pátio da escola primária. Não fui sozinha, que é muito mais divertido ir au piquêt acompanhada depois de escrever 50 vezes Nunca mais apanho chuva no recreio de propósito no quadro preto. Este tinha sido divido ao meio por um traço, a minha colega precisava de espaço para escrever as mesmas linhas que eu...
Acho que não me enganei muito quanto à trovoada, parece que vai chover, vejo uma cortina azul de núvens no céu e montes de pares de luzes vermelhas dos carros que travam à minha frente. Daqui a três horas, quando chegar a casa, vou-me arrepender de não ter trazido um casaco...

(Foi precisamente neste recreio... mas uns anos depois)

quinta-feira, setembro 16, 2010

Caro Sr. Presidente da câmara de Lisboa

Queria propor-lhe um desafio. Imagino que quem já fez downhill pela cidade não se recuse a experimentar uma coisa tão simples quanto esta que tenho em mente para si e que consiste no seguinte:
Eu empresto-lhe o par de sapatos com que andei ontem e o senhor desce a Joaquim António de Aguiar toda com eles calçados. Quando chegar ao Marquês gostava que fizesse uma dissertação acerca do estado (deplorável) dos passeios de Lisboa e as implicações que eles têm na saúde podológica das habitantes desta cidade. Por fim, diga-me o que está a pensar fazer em relação a esta questão.
Fico à espera de uma resposta.

quarta-feira, setembro 15, 2010

As notícias

Há algumas às quais tenho dificuldade em reagir e há pouco aconteceu-me receber uma que me deixou sem saber o que dizer. Ia dizer que de novo mas foi diferente da outra vez e por o ter sentido de maneira diferente fiquei a pensar nisso. Talvez seja normal. Talvez eu seja uma insensível. Talvez não.
Há 5 anos e meio foi a minha mãe. Hoje é a minha tia. Parece que o passo lógico seguinte é dizer que um dia serei eu. Não sei se vai ser mas se for, pelo menos, não me vai apanhar de surpresa. E é uma grande treta mas não o senti como há 5 anos... Ela está entregue ao mesmo médico que acompanhou a minha mãe e que me veio segurar a mão ao mesmo tempo que falava comigo depois da biópsia. É um excelente médico e para além disso uma excelente pessoa mas basta que seja competente, não posso confiar mais.
Bola para a frente.

terça-feira, setembro 14, 2010

Evidências

- Ontem lanchei bastante mais do que devia, logo, ontem à noite, fui correr e caminhar. (Por acaso foi mais porque me apeteceu e porque já andava a apregoá-lo há muito tempo, sabe-me bem andar ao fim do dia. Havia muita gente que eu não conhecia de lado nenhum a fazer-me companhia)
- Ao fim de 10 minutos de corrida estava para morrer, logo estou em péssima forma física, coisa que eu já sabia de antemão. (Na verdade estava mesmo era a deitar os bofes pela boca, a cara cor de tomate maduro; não devia insistir, eu gosto mesmo é de andar e pensar que corro)
- O exercício cansou-me o corpo, logo esta noite dormi lindamente. (Gosto desse cansaço, parece que ando a saltitar e que as pernas são feitas de gelatina)
- Já não me mexia tanto há algum tempo, logo amanhã não vou poder das pernas. (Este é o efeito secundário que eu gosto menos, o pior de tudo é mesmo descer escadas.)

Tenho um prazo que acaba amanhã, logo, agora, vou trabalhar...

segunda-feira, setembro 13, 2010

Ai...

Com que motivação é que eu hei-de regressar à minha rotina alimentar se, no meu primeiríssimo dia de trabalho, o meu colega do lado me estende uma caixa aberta de pastéis de Belém e me diz Tira um que ainda estão quentes! ? E ainda por cima, vem outra logo a seguir que me estende os pacotinhos de açúcar e de canela?
Há dias que este sítio me tira do sério mas outros em que o ambiente compensa tudo...

Back

Volto de férias com a sensação de é cedo demais; poucas pessoas acreditariam se dissesse em voz alta que é a primeira vez que sinto isto. 
Volto com melhor ar (auto-avaliação é claro). Sem bronze mas mais descansada e muito provavelmente com uns gramas a mais (espero eu que sem o prefixo quilo atrelado), fruto das castanhas de caju, essas tentações filhas do demónio, que estiveram à minha disposição durante estes dias. Fruto também dos meus lanches de petits-suisses naturais com colheradas de açúcar...
Volto à rotina da minha vidinha e ao imprevisível do trabalho até ao próximo break, só em Dezembro, para uns dias em Barcelona. Até lá há prazos para cumprir, um casamento que promete e muitos fins de semana para aproveitar; tenho com que me enterter portanto.
Vamos a isso.

sexta-feira, setembro 10, 2010

Não era Capri mas c'est fini

Os dias de descanso estão praticamente a acabar e continuo branquinha o que não é de estranhar. Valem-me os pós de sol na cara para disfarçar e dar um bom ar, a cor a sério fica para o ano que vem, talvez, sem pressas. Esta pele é muito esquisita, quer sol mas não o aguenta, teme-o, até quer mas inibe-se, é um pouco como a dona, anda sempre com medo.
De volta a Lisboa vou limando as arestas que há para limar lá em casa e penso como me vou desdobrar (ou não) para chegar a todos os sítios onde devia ir este fim de semana. Vou também ao reencontro dos amigos, volto a caminhar pela cidade e ponho a conversa em dia num dos seus miradouros acompanhada de chá frio de hortelã e pão torrado.
Hoje ainda não sei, logo se vê...

segunda-feira, setembro 06, 2010

Continuação

Começa hoje mais uma semana de sestas a meio da tarde seguidas disto aqui em baixo até o sol se pôr. Quinta-feira volto à dita civilização e entro em estágio para o início da nova temporada...




sexta-feira, setembro 03, 2010

Eu, os lugares, as pessoas e como as férias me fazem pensar nisso

Passei a semana inteira a passos de areais sem que lá tenha passado mais de meia-hora. E tenho saudades da praia. Não é normal...
Passo a vida a dizer que não gosto de praia.
E não. Não gosto daquilo que se vai fazer à praia, de ter que suportar aquilo tudo à minha volta na areia, de ouvir o barulho, de me sentir estúpida no meio de tanta gente, quase obrigada a ser como eles e a seguir um código que todos entendem menos eu, a ter que divertir-me porque assim é suposto, sinto-me a maior das parvas e abomino esse sentimento. Mas ultimamente veio-me à ideia que o problema pode não ser da praia em si, pode não ser o lugar; talvez o problema sejam as pessoas.
As pessoas fazem-me confusão. Nem todas, só algumas. Houve tempos em que acreditei no que a minha mãe me dizia quando me refugiava no meu quarto ou num canto quando havia visitas lá em casa, que era meia bicho do mato. Tenho para mim que a culpa disso, nessa altura, era da adolescência mas ela lá sabe. Também podia ser por ela me ter ensinado bem demais a enterter-me sozinha, não sei.  Mais tarde as coisas não mudaram muito; nunca tive interesse em conversas de circunstância, nunca tive prazer em conhecer pessoas por conhecer, às primeiras palavras decidia se valiam a pena o esforço ou não e raras eram as que abriam a boca e me inspiravam alguma coisa. Devo ter passado ao lado de muita coisa boa, de certeza que sim, mas não me importo muito com isso, o que lá vai lá vai. No facebook da vida, como no outro, não faço questão de coleccionar bibelots.
Pelo relato, parece que não precisava de ninguém e, no entanto, um dos grandes problemas com que me debati nos últimos tempos foi sentir-me sozinha, não saber o que fazer de mim nem do tempo que tinha que passar comigo. Eu sei como cheguei a esse ponto, surpreende-me até a mim própria a maneira como mudei sem me aperceber e como esqueci tão depressa aquilo que tão bem tinha aprendido em pequena. Eu continuava a ter amigos mas sentia-me sozinha. Eu tinha todo o tempo do mundo e recursos para fazer o que bem me apetecia e não sabia o que fazer. Odiava sentir-me assim. Aos poucos e com alguma ajuda fiz as pazes comigo. Até abri um pouco mais as minhas mãos aos outros, em boa hora o fiz, admito. Aprendi que posso dar-me a esse luxo sem trair a pessoa que sou, sejam lá quais forem os adjectivos que me caracterizam.
Uma coisa não mudou nisto tudo: aparentemente continuo sem gostar de praia. Ou ainda não encontrei nenhuma suficientemente vazia de outros e cheia de mim.
Enquanto sim e não, apanho sol no jardim. Pelo menos mais uma semana...

quarta-feira, setembro 01, 2010

Not anymore

Esta é outra das vozes de que gosto. E o raio da miúda também é linda.
Lembro-me de dizer que a minha vida era mais ou menos isto há uns meses atrás, com a diferença que não era a minha mãe a acordar-me e que não vivo em Londres. Ora bem; embora continue a acordar em Lisboa com o mesmo toque de despertador, a vida já não é bem só isto. Ou então é e sou só eu que vejo as coisas por outro prisma. Podiam-me ter dito antes que eu tinha mudado as lentes mais cedo...

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