sexta-feira, julho 30, 2010

O paraíso do cinema

Não sei ao certo quantas vezes vi este filme mas foram seguramente mais de duas dezenas; isto se só assumir que o vi uma vez por ano desde que mo ofereceram, o que é pouco. Vou guardar sempre aquela velha VHS que está em casa dos meus pais e que foi comprada quando o filme saiu, tinha eu 8 ou 9 anos. Está completamente gasta.
Vi-o muitas vezes, de muitas maneiras e com diferentes olhos ao longo dos anos; primeiro às gargalhadas com o meu irmão, depois a chorar sozinha e, ontem, pela primeira vez na versão Italiana, foi tão bom quanto sabia que ia ser (se bem que me faz mais sentido ouvir o Philippe Noiret falar francês...). E a banda sonora, é preciso mencioná-la? Do mestre Morricone.
Rio-me sempre com o 5 vezes 5 igual a Natal! (ali em baixo) e com o manguito do Toto ao Alfredo no meio da praça, propriedade daquele louco; sei muitas deixas de cor mas é a cena final dos beijos que me deixa rendida. A minha originalidade não dá para mais...


Fine 



Ericeira

O peixe grelhado que lá comi deixou-me doente mas este pôr-do-sol compensou tudo.

quinta-feira, julho 29, 2010

Os idiotas

Adoro as bestas quadradas que trabalham comigo e que só querem lixar a vida aos outros, neste caso a mim. Para ti, seu idiota, aquela música da Lily Allen, como era? 
Fuck you? 
Isso.
Very, very much.

Ontem

Processo finalmente concluído, sou oficialmente uma devedora. Há também quem diga proprietária mas eu gosto mais da primeira denominação, é mais realista. Anyway, é como a chuva em Novembro: mais que inevitável, portanto não é um problema: é um facto. 
Até podia vir para aqui dizer que o dia de ontem foi uma correria mas nem disso me posso queixar. Tirei o dia para poder fazer tudo nas calmas, enfiei as havaianas nos pés, pus o chapéu na cabeça e fiz-me à cidade. Eu que odeio saunas (sou mais banho turco mas estou proibida) é dentro de uma que me sinto quando ando na rua no verão. O calor deixa-me prostrada, sufoca-me mas mesmo sabendo isso teimei em andar a pé por aí a meio da tarde. 
Conservatória, repartição de finanças (sem sistema informático...), SMAS, EDP (fechada às 15...) e por fim a loja do cidadão onde acabei por resolver praticamente tudo. Nem 2 minutos esperei pela minha vez em nenhum dos balcões; ou tive muita sorte ou isto funciona tudo muito bem (não sei mas tenho um palpite que é mais a primeira). Cumpri o meu dever de boa cidadã, enchi os bolsos destas piranhas todas mas o meu anjo da guarda achou que era pouco... Antes de rumar ao merecido banho obrigou-me a deixar os meus últimos sous numa loja de telecomunicações. É que o meu fiel companheiro de há quase 3 anos (sim, o telemóvel...) morreu há uns tempos e o substituto dele, que um amigo me emprestou, decidiu finar-se ontem também. Em 10 minutos tinha uma coisa cor de rosa na mão, parecido com o defunto mas mais à menina.
Acho que vamos ser felizes juntos. Eu, ele e a minha casa nova-velha. E mais quem lá queira entrar...

terça-feira, julho 27, 2010

Os pormenores

São estes que fazem toda a diferença.
Num produto que se compra, na comida, na nossa casa, no modo como trabalhamos, nos comportamos e até como nos apresentamos. A meu ver, os pormenores podem definir um estilo próprio; pelo menos é assim que penso e que tento diferenciar-me do que me rodeia. A maior parte das vezes o tal detalhe nem precisa de estar à vista, basta eu saber que ele existe. É meu ou está comigo, diz algo sobre mim ou diz-me algo, está ali e isso basta-me para que eu sinta que, de certo modo, aquilo me representa. Não é preciso inventar nada à volta das coisas da minha vida, ao fim e ao cabo é tudo banal, mas basta que eu tenha feito escolhas em consciência, que tenha sido fiel a mim própria a fazer o que está em causa e não só mais uma ovelha, parte de um rebanho qualquer.
Pode ser o vestido que usei no outro dia e que já tinha sido da minha mãe, ou aquela paleta de cores  poudrées que uso no dia a dia; podem ser os cortes de linhas direitas da minha roupa, pode ser o enfeite de Natal mais comum que tenho para lá guardado que trouxe não sei de onde, pode ser a mobília da minha casa, pode até ser a maneira como falo ou o gosto que tenho em fazer bolos e tartes para os meus colegas. Pode também ser a modo como ponho a mesa do pequeno almoço ao fim de semana, a proveniência dos meus lençóis e o hábito que tenho de dormir a sesta ao sábado. A exclusividade não está ao meu alcance, provavelmente nunca estará e isso, na verdade, não importa; porque nem que fulano de tal tenha a mesma albarda que eu, a minha sou eu que a uso e só isso faz toda a diferença. Daí que uma frase que gosto de ouvir é Isto é a tua cara... mas isso, muito poucos podem dizê-lo que os meus pormenores só os mostro a quem quero.

segunda-feira, julho 26, 2010

Os doces

Estava a ver que na noite de sábado ia indo desta para pior por causa de um pedaço de açúcar queimado entalado na garganta, qual bocado de vidro, mas que afinal vinha só do delicioso crème brûlée que tinha à minha frente. A gula... essa coisa que só me sabe tramar a vida; faz todo o sentido dizer que é um pecado e ainda por cima pode mesmo ser mortal...
E para recuperar do susto? O que é que se pode pedir mais que uma tarde inteira deitada na relva, à sombra, com um livro e a melhor companhia que há? Só um gelado para celebrar a vida e até isso houve.

 

quinta-feira, julho 22, 2010

Ainda ontem me aconteceu de novo

De almoço pago e tabuleiro na mão, vou em direcção à escadaria que me separa do refeitório aqui da empresa.  Faço isto todos os dias, até já chateia; não sei porquê mas de cada vez que entro ali tenho a sensação que vou entrar em palco e que vou cair no último degrau. 
És mesmo estúpida... claro que sabes porque tens essa impressão. 
Pois sei, é porque não consigo deixar de pensar que o ambiente daquela sala é como o de um desfile: há  ali olhos, quais telescópios, que dissecam quem ali entra. É isso e o meu medo do ridículo, sobretudo quando ele se mostra em todo o seu esplendor em frente a pessoas que não conheço de lado nenhum. Não gosto muito de me sentir observada, tão pouco de me sentir o centro das atenções e muito menos pelas razões errada. Nem pelas certas by the way.
A minha tendência natural é encaixar e digerir o negativo mas rejeitar o positivo. Se por um lado tento sempre aceitar as críticas e rever o meu comportamento à luz do que me apontam, não é menos verdade que  muito raramente aceito um elogio. É um facto e é talvez uma das grandes limitações da minha vida. É mais forte que eu, por dentro a minha cabeça começa imediatamente a abanar entre a direita e a esquerda como quem pensa bullshit... Mesmo que saiba que o que me dizem em certas ocasiões é verdade, que o mérito está lá, raras são as vezes em que não acho que aquilo tudo me soa terrivelmente a falso ou a despropositado porque, afinal, não fiz mais que aquilo que devia ser feito e que isso não merece qualquer louvor. Não me parece que seja falsa modéstia; é antes o que sobra de uma grande falta de auto-estima que se apoderou de mim aqui há uns anos e que parece não querer desaparecer da pele por muito que lave. Essa mania que tenho de usar gel de banho ultra-suave e loção de banho de bebés não me deve andar a ajudar. Tenho que tentar algo mais agressivo.
Lixívia talvez.

domingo, julho 18, 2010

A vida

Tem sido boa.
Trabalho (até este apesar de muito), amigos e filhos dos amigos, brincadeira ao fim do dia e cabeça a pensar em preparar  pic-nic's, comer framboesas, perfumar os amários com alfazema e ir de férias. De preferência no campo com piscina para refrescar (nota mental: começar a gostar de praia também).
O tempo passa depressa de mais mas nunca mais é Setembro... Enquanto sim e não tenho mais 3 horas de viagem pela frente, vou ver se consigo ler um bocadinho.


quinta-feira, julho 15, 2010

Os crimes, os castigos e os olhos

Não, isto não tem nada a ver com a história do senhor Dostoiévski como à primeira vista poderia parecer. Já disse que me custou horrores ler este livro? Tive pena do protagonista e raiva de mim por sentir isso, além disso não gosto do tipo de escrita deste mestre, paciência, autores há muitos. E bons também. 
Aquilo que eu estava para aqui a pensar é que quem mata cruelmente não devia ser abençoado com o castigo da morte. Se desaparecer deste mundo é visto por muitos como a pena máxima de suportar, a meu ver custa muito mais ficar cá e não nos ser permitido viver de todo. Engraçado que este é muitas vezes tema de conversa dos meus almoços, não que parta de mim puxar o assunto mas acabo sempre por participar de bom grado na discussão. Hoje, se isto vier à baila, acho que vou recomendar este filme (cuja música também está muito boa):


quarta-feira, julho 14, 2010

As dúvidas

Entre les deux mon coeur balance: serei eu uma mentecapta de primeira ou a pessoa que me está a tratar do crédito à habitação uma simples incompetente?
Sou apologista da história do cada macaco no seu galho e respeitinho pelas bananas de cada qual; eu percebo de umas coisas, tu percebes de outras logo tu não metes a colherada no meu caldeirão nem eu tenho pretensões de perceber do teu métier. Isto pode ser mau, isto pode ser bom, nem quero saber, é assim, no meu trabalho podem confiar e se fizer asneira responsabilizo-me por isso. Posto isto, devia eu ter-me lembrado que os meus fiadores tinham que estar presentes no acto da escritura que se devia ter realizado esta manhã ou devia alguém ter-me avisado desse pequeno pormenor sendo que eu perguntei várias vezes a quem de direito para me confirmar tudo o que era preciso para o dia D?
Na quase impossibilidade (e digamos a verdade, na inutilidade) de atribuir a culpa a alguém, resta-me bater com a cabeça na parede uma meia-dúzia de vezes, arranjar uma procuração dos meus pais e esperar por uma nova data para finalmente ser, nem que por breves instantes, a mais recente jovem endividada deste país. Ou proprietária. Para o caso vem dar ao mesmo.

segunda-feira, julho 12, 2010

Os imbecis

Um grupo de imbecis que já havia identificado no ano passado é o dos cavalheiros de fato e gravata, ou até sem ela, que não é capaz de ajudar alguém que esteja em necessidade ali mesmo ao pé deles. Nem que essa pessoa seja uma donzela de vestido giro e sapato alto que acaba de se espalhar ao comprido a seguir a uma passadeira em plenas Picoas (sim, a triste fui eu). Sorrio de cada vez que me lembro deste episódio, coisa que acontece frequentemente devo dizer, sobretudo enquanto estou de plantão a segurar a porta a uma data desses meninos em vez de serem eles a segurarem para mim. Sei que a situação não é bem a mesma mas não posso deixar de pensar que, lá no fundo, isto vem tudo do mesmo lado: da falta de uma mãe a sério, daquelas que educa em vez de passar a mão pelo lombo, ou de um pai a sério que dá o exemplo, não dos que trata a esposa por A minha Maria. Mas enfim, como se pode ver, os senhores engenheiros que trabalham comigo são uma espécie de primeira.

Ontem, assim de repente, tive uma epifania e identifiquei outro grupo. Foi assim quase sem pensar, aconteceu, ou melhor, não chegou a acontecer ou não estaria aqui para refilar. Falo dos imbecis que não têm o mínimo respeito pelos peões, que quase os atropelam nas passadeiras e que ainda abusam das buzinas dos seus bólides, quais vuvuzelas, para ver se matam as pessoas pelo menos do coração se não as conseguirem passar a ferro.
Estes senhores, e senhoras que de certeza também as há, deviam andar a pé de vez em quando pela cidade em vez de fazer dela um autódromo. Ou então deviam jogar menos jogos de carácter duvidoso na Playstation. É que não se ganham pontos quando se mata alguém meus amigos; quando muito ganham-se uns anos entre 4 paredes... O estafermo de ontem, foi este o nome que a senhora que ia ao meu lado lhe chamou, marimbou-se para o facto de haver umas riscas pintadas no chão a seguir à curva e entrou a matar (ou quase), como se a estrada fosse toda dele. Quando se apercebeu que estavam duas pessoas a  mais de meio da tal passagem de peões, ainda carregou mais no acelerador e, simultaneamente, carregou no apito (quem disse que os homens não conseguem fazer duas coisas ao mesmo tempo, hein?). Nem em Casablanca, o sítio com condução mais caótica que já vi na vida, tive assim receio de ser atropelada; teve que ser aqui no pardieiro, arre bolas que nem em casa uma pessoa está a salvo.

A este senhor de ontem só me apetece dizer-lhe duas coisas:
- Faço votos sinceros que a criança/pré-adolescente/whatever que ia no seu banco de trás não saia a si e que faça uso da inteligência com que nasceu (em vez de seguir o seu exemplo) quando um dia andar na estrada.
- Fique sabendo que se alguma vez eu me cruzar com o seu automóvel na rua vou fazer tudo por tudo para me divertir às custas dele. Espero que o senhor também ache graça ao orçamento de pintura nova que lhe apresentarem na oficina nos dias seguintes.

E é isto.
A partir de agora, ainda vou andar mais devagar nas passadeiras. Paga o justo pelo pecador, a vida é assim, vou fazer ainda mais pirraça dos condutores que pararem, contrafeitos ou não, para me deixar atravessar a rua.

Meu Deus, meu Deus...

Como pode haver gente tão pobre de espírito?
Gente tão fútil?
Gente que não tem nada que fazer na vida?
Gente que é adorada pelos seus "pares", igualmente fúteis/pobres de espírito e desocupados, por ser assim?
Arre bolas...

E quem me manda a mim perder 5 segundos do meu dia a ver estas coisas? Burra a valer...

sábado, julho 10, 2010

sexta-feira, julho 09, 2010

Ontem

Apaixonei-me.
Por um cão. 
Ok, por um cachorro.
O Scottex (calma que é só uma alcunha).
Pararam-me não sei quantas vezes na rua para lhe fazer festas, para perguntar a idade e a marca.
Infelizmente não é meu...
Babei-me mais que ele durante o passeio.
Quando for grande quero um igual.
E era só isto.

Bom fim de semana. O meu vai ser passado a hibernar.

quinta-feira, julho 08, 2010

As consultas

Eu sei que um dia vou achar que o meu barco já tem todas as velas de que precisa para navegar sem ir ao fundo por causa de uma tempestade qualquer; quando esse dia chegar, eu falo-lhe. Não é novidade, as minhas consultas vão acabar, mais cedo ou mais tarde, por mim é sempre para mais tarde; até já disse que se pudesse continuava com isto toda a vida mas não pode ser, as amarras têm que se soltar.

Tu és louca rapariga... Os psicólogos são amigos faz-de-conta a quem pagas, o que é que lhe dizes que não dizes aos teus amigos?

Assim de repente, a maior diferença que vejo entre os meus amigos (que adoro diga-se de passagem) e a minha psicóloga é que os primeiros não têm nem um milésimo da imaginação que a segunda tem para me fazer entender as mais variadas coisas. Com ela não faz mal que as minhas frases terminem com um não sei explicar, ela percebe o que eu não percebo. Quando saio daquele consultório tenho as lentes de contacto sempre um pouco mais limpas. Vejo melhor.

Se disser que hoje a conversa girou entre árvores de Natal, bolas e luzes e em pinheiros que picam, até poderão achar que ela é que precisa de terapia. Mas não, ela é genial.

quarta-feira, julho 07, 2010

Ontem e hoje

Ontem.
A ideia de ir ouvir música ao vivo era boa mas ficou em águas de bacalhau. 
Ir; fui. Estava já quase incomodada com a ideia de chegar vinte minutos atrasada (afinal quem vai cantar merece respeito) andei à procura da porta do espaço tempo demais, estive lá, esperei, esperei e esperei mas acabei por não entrar. Por acaso não foi por estar de havaianas e calções como aquele rapaz que ia acompanhado de uma miúda gira e que foi mandado para casa porque a indumentária dele não era adequada. Ela não estava muito contente pareceu-me.
Não entrei porque não quis e ao que sei não fui a única. Achei demais estar ali uma hora e meia, sem sequer poder sentar-me e beber alguma coisa visto que nem o serviço de bar estava a ser assegurado. Não estou para isto. Perdi a conta às pessoas que chegaram e foram dar mais uma volta para não estar ali à seca. Valeu pela companhia, pela conversa e pela temperatura amena.

Hoje.
Estou insuportável.
Preciso de uns dias de férias fora daqui, nem que seja um fim de semana no meio de um monte. E de ir caminhar como se andasse a correr para ver se me passa esta má disposição que acaba por cair em cima daqueles que não têm culpa nenhuma.

terça-feira, julho 06, 2010

Logo à noite...

Um bocadinho disto:
De volta pro aconchego by Sofia Vitória

Aqui:
Glória Live Music Club
(Rua do Ferragial 36A, Lisboa)

Na minha rua

parece que estou em pleno campo. 
Há um galo que canta às 3 da manhã. Parece que todos cantam a essa hora, a da traição, eu não sabia, como é que é possível eu não saber isto meu Deus, sempre houve galo na capoeira da terra. Passou-me ao lado. Como tantas outras coisas me passaram ao lado na vida.
Há passarinhos que cantam mais alto que os carros. Minto. Não cantam, piam que nem uns esganiçados, foi  isto mesmo que pensei esta manhã ao acordar, completamente esticada na cama, ao mesmo tempo que me perguntava que horas seriam. Ai se eu tivesse uma fisga... Ou uma pressão de ar...
Há um gato que faz passagens e poses de modelo nos telhados de Lusalite das casas dos quintais dos vizinhos de baixo. É um regalo ir de vez em quando à janela da sala, espreitar para baixo e descobri-lo todo esticado qual coelho na brasa ou porco no espeto. Rabo a noventa graus com o dorso, pernas da frente para um lado e pernas de trás para o outro, cabeça escondida. Fazia bem melhor se andasse à caça, tanto pássaro por ali e ele nada; ah mas espera, pois é, ele é menino, quem caça são as gatas... Se a reencarnação existe e estiver ao meu alcance escolher como quero voltar a este mundo, quero ser um gato. Mas vadio não, pode ser?
O que destoa um pouco neste cenário é o miúdo que grita "Panda, Panda, Panda, Panda, Panda, Pandaaaaa!" até que alguém satisfaça os seus desejos. Sabes o que pensei quando o ouvi nestes prantos? Que quando era pequena coleccionava autocolantes do Panda da WWF. Trazia sempre um da papelaria quando ia lá com a minha mãe, não faço a mínima ideia de onde poderão estar se é que ainda existem, duvido. O puto nem deve saber o que é a WWF... E acho triste.
Disto tudo acho que ainda prefiro os pássaros.

segunda-feira, julho 05, 2010

A luz

Este?


Ou este?

Ontem

Fim de tarde.
Calor q.b.
Relva.
Tronco de árvore.
Bla bla bla.

Que melhor?

sexta-feira, julho 02, 2010

Custa muito?

Aquilo que eu presenciei hoje de manhã na padaria acontece inúmeras vezes a imensas pessoas nos mais diversos lugares em que há atendimento ao público. 
Foi ali mas podia ter sido numa repartição de finanças, na fila de pagamento do almoço, no balcão do café, do médico, da farmácia ou do banco. Há quem nem pense no assunto, há quem ignore e há até quem se chateie com isso. Eu, these days, sou do clube das que tenta ignorar (embora por dentro fique a abanar a cabeça) mas admito que já fui das que se irritava solenemente e tinha vontade de perguntar à pessoa que me estava a atender se a mãezinha dele(a) não lhe tinha ensinado nada. 
O que se passa é que, eu, quando estou a ser atendida, gosto que me dispensem um mínimo de atenção. Não peço a lua, só o mínimo. Eventualmente peço uma saudação adequada ao momento do dia, depois gosto de um "diga por favor" ou coisa que o valha e, já agora, que a pessoa cumpra a sua função e me despache para que eu possa ir à minha vidinha toda feliz e contente. Não gosto de pedir dois pães de cereais após um grunhido que queria dizer "diga lá o que é que quer" (pelo menos foi o que supus) nem que a pessoa em questão continue a sua converseta como se eu não estivesse ali à espera de receber a minha mercadoria e de pagar. Depois de eu me ir embora ela pode continuar tranquilamente a falar com o senhor fornecedor, não lhe adianta de nada estar a fazer-me o troco enquanto mastiga uma resposta acerca de um papel qualquer. Causa uma péssima impressão, não dá vontade de voltar. Custa muito entender isso?
O conceito de multitask é muito bonito, eu própria bem tento de vez em quando, mas no que toca a atendimento, por favor, cinjam-se somente a isso. É que, já que mais não seja, fica mal. É quase, quase uma falta de educação. Demonstra uma falta de consideração tão grande pelas pessoas que, a mim, só me dá vontade de agarrar o fulano e pedir-lhe que olhe para mim e me dispense só 10 segundos do seu precioso tempo como se isso não fosse o que é suposto que ele faça.
Bom, e agora vou trabalhar que logo à tardinha tenho uma cama para acabar de montar e um sofá para pôr em pé...

quinta-feira, julho 01, 2010

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