sexta-feira, agosto 26, 2011

Oh God... II

Estou no ponto em que agarro a cabeça com as duas mãos, me rio sozinha em frente ao monitor e penso cada vez mais naquele e-mail dos frozen yogurt que o namorado enviou depois de almoço.
Não sei se diga Oh God, se diga God help me...

Oh God...

Ainda falta mais uma semana para as minhas férias...

quarta-feira, agosto 24, 2011

Haja Esperança

Ontem, na mesa do lado, uma pergunta retórica lançada assim.
Sabes porque é que gosto de vir aqui? 
Primeiro, gosto das pizzas. Segundo, é fácil de estacionar e, por fim, há cá sempre gajas boas.

terça-feira, agosto 23, 2011

Declutter, os armários e a cabeça

Fazer simples é complicado. Perceber o que e quanto me chega disto e daquilo, o que preciso realmente e a diferença entre isso e o que quero porque quero ou simplesmente o que me apetece porque sim,  é mais que complicado, é um desafio. 
Há coisas das quais não sinto falta nenhuma, em que nem sequer penso. Vivo sem carro, o que só por si faz impressão a muita gente. Só tenho 4 canais de televisão o que, curiosamente, ainda faz mais impressão a alguns, bastando, para os deixar loucos, que lhes diga que pondero até desfazer-me do aparelho quando entrarmos de vez no digital. Tento ter o mínimo de tralha em casa, móveis, papéis, dou a volta às gavetas periodicamente e gostava de ser capaz de o fazer mais vezes ao armário. Por muito amante de trapos que seja, penso muitas vezes se de facto ter aquele a mais vale a pena, prefiro ter em qualidade. Esta história é apenas uma tentativa de não complicar tanto a minha vida no dia a dia. Não serve para toda a gente ou sequer tem que servir, é uma opção.
Como nem tudo são rosas, nem eu sou santa nem tão pouco fiz nenhum voto de espartanismo, lá me vou descaindo de vez em quando e só quando olho para a quantidade de tal ou tal coisa é que levanto o sinal de stop. Aconteceu no outro dia com vernizes; enough. O importante aqui, parece-me, é conseguir levar esta atitude avante de forma tranquila, não ser rígida demais nem a partir daqui arranjar mais chatices a mim própria. To-do lists e to-be behaviors por cumprir já tenho que bastem, obrigada.
O que tenho notado nesta never ending story é que é bem mais fácil desbastar a porcaria das operações do dia a dia e lá de casa do que a da cabeça. Pôr de lado certos pensamentos, deixar de me preocupar com o que não consigo controlar e ser mais assertiva, para já só em sonhos.
Bom, mas suponho que é preciso começar por algum lado...

segunda-feira, agosto 22, 2011

Vou desistir

Isto é castigo. Após anos a dizer que não gosto de praia, que não vou à praia e que não me apanham na praia nem atada; este verão decido-me a tentar mudar esta visão redutora que tenho da coisa e o S. Pedro boicota-me.
Está bem. Fiquei em casa a pintar que também é bom...

terça-feira, agosto 16, 2011

A guerra

Gostava de ter um gatinho. 
Acontece que há quem me queira dar um. 
E assim se junta a fome com a vontade de comer. 
Persa, bebé, que eu posso acompanhar toda a vida como acompanhei  parte da da minha gata que com muita pena tive que deixar em casa dos meus pais. Teria sido uma crueldade levar um animal habituado à largueza e à liberdade para um apartamento; sujeitá-lo a viagens periódicas em caixas, mudar-lhe a vida toda por um capricho meu. Não faria isso a quem quer que seja, quanto mais a ela. Mas agora é diferente, é a oportunidade de começar uma relação do zero, cartas na mesa e responsabilidade total (se bem que não consigo evitar de pensar que me preparo para colocar um newcomer no lugar da minha Chaneca e se isso não será alta traição). Por outro lado é também a oportunidade de avaliar o meu estilo de vida e ver se há espaço para um animal na minha vida; uma coisa é querer, outra é poder.
Acontece que a minha mãe é contra. Pois...
Acontece também que a minha mãe se esqueceu que tenho 31 anos. E que tenho casa própria, ou do banco, whatever, e uma cabeça que costumo usar para mais coisas que pôr ganchos, a versão menos chique das barretes, e elásticos. Como pensar, por exemplo. Ou decidir a minha vida; sei lá.
Temos guerra aberta.
Falta-me declará-la.

sexta-feira, agosto 12, 2011

Conversas

Desconfio que há pessoas que só têm obra exposta pelo nome que carregam no bilhete de identidade...
Como assim?
Tu sabes... Se qualquer uma destas coisas fosse feita por outra pessoa qualquer, achas que estava aqui exposto?
Queres dizer que se o Fulano de Tal tivesse cuspido para uma tela e posto uma moldura em volta provavelmente estava numa destas paredes, é isso?
Nem eu encontrava palavras melhores para explicar o que acho...

(E atenção que eu nem concordo com este approach)

terça-feira, agosto 09, 2011

Os animais

Ao descer uma das ruas da Trindade, duas janelonas.
Numa delas, de uma livraria, um gato deitado numa cadeira. Todo preto à excepção do tufo branco debaixo do queixo. Baixei-me para o ver melhor, ele acordou, olhou para mim e continou na dele enquanto eu puxava do telemóvel para lhe tirar uma foto. De má qualidade por sinal.
Mais à frente, na outra janelona, de uma galeria de arte, um cão. Todo branco, bem tosquiado e bem desperto. Baixei-me para o ver melhor, ele recuou, olhou para mim, ladrou e fugiu enquanto eu puxava do telemóvel para lhe tirar uma foto. Até podia ser boa se a conseguisse ter tirado.
Se dúvidas havia, são para esquecer. Sou uma cat person.
Ok, abro uma excepção para o Scottex... Afinal, é o único que se baba aos meus pés.

quinta-feira, agosto 04, 2011

Peach daiquiri

Sem álcool e com framboesas em vez de pêssegos, este Raspberry Peach Lemonade Smoothie até pode ser uma boa alternativa. Para mim é...
Nas unhas prefiro the real thing, da Essie. Obrigada a quem mo trouxe lá das Áfricas.

Les petits mouchoirs

Quase sem dar conta já chorava de tanto rir; acontece que quando achei que estava a parar de rir comecei a chorar a sério. Lágrimas gordas, barriga a querer soluçar, nariz tapado. Nem quero tentar perceber porquê. Por causa disto.

segunda-feira, agosto 01, 2011

A praia

Voltei para casa. Obras finalizadas, limpezas mais ou menos acabadas, tralhas cada dia mais arrumadas. Engraçado como alterei o lugar de uma data de coisas, libertei espaço das gavetas, arrumei finalmente os sapatos e até organizei o armário dos contadores. O frigorífico ganhou vida; finalmente. Foi um dia inteiro de reclusão, sem café, ou seja com dor de cabeça, mas valeu a pena. 
A vingança foi uma ida à praia no dia seguinte à custa da desculpa da dose de cafeína diária. Não tenho máquina em casa precisamente para poder ter essa desculpa, um pouco como se tivesse que me justificar para por o nariz fora de casa. Vá-se lá entender. 
Levei o chapéu, a toalha, o livro, o lápis e o papel. Só os três primeiros saíram do saco; não dormi mas quase, à sombra, sem a chatice da areia ou a vergonha do biquini. 
Perto do perfeito.

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