domingo, fevereiro 26, 2012

Os domingos

Isto de ficar uma tarde inteira de domingo, ou o próprio do dia inteiro, em casa tem que se lhe diga. Se por  um lado me fez bem; porque descansei, porque dormi uma bela sesta, porque finalmente acabei de ler o livro e já posso começar outro sem me sentir culpada, porque uma data de outras coisas de que não me lembro agora; por outra fiquei a conhecer todos os hábitos domingueiros dos meus vizinhos do lado. Hábitos esses bem barulhentos, diga-se, afinal isto já nem me devia admirar, não tivesse eu um par de vizinhos de baixo surdos que nem portas. A diferença entre estes e os primeiros é que ninguém é responsável por ficar surdo.
Ora, os meus vizinhos do lado juntam os filhos e os netos em casa ao domingo. Ora, onde há crianças, já se sabe, há barulho e até eu, mau feitio de primeira, sou capaz de perceber isto. No entanto, tudo tem limites, e estes são campeões a ultrapassá-los. Mais campeões ainda são os pais e os avós que se julgam da mesma idade e os acompanham na gritaria, talvez na tentativa de os calar, ou então não. Ora, lamento informar que comportamento gera comportamento e que a continuar assim têm aí um belo par de selvagens daqui a uns tempos; parabéns. Já me lembro porque gosto tanto de domingos...

sábado, fevereiro 25, 2012

La fascinante

Comprei o batom vermelho certo para mim. Agora tenho que arranjar a coragem de o expor nos lábios. Mais um ano de espera estou a ver...

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

As imagens

Sou uma museum sucker. Onde quer que vá é geralmente o que procuro em primeiro lugar. E relativamente a museus, sou como com os livros, visito várias vezes os que gosto.
Desta vez voltei à Neue, com neve na rua não imagino melhor programa. Chocou-me o desaparecimento do Sonntag ticket a 1euro de que eu tanto gostava, chocou-me também a imensidão de gente que teve a mesma ideia que eu mas gostei de ver aquela cambada de miúdos de lápis em punho, quais Mirós; nesta idade só os imagino Mirós; que tentavam imprimir no papel o que viam com os olhos. Tenho a certeza que algum fruto dará. Teria sido um abuso aproximar-me mais e ver o que dali estava a sair, não era? 
Fez-me pensar em mim, desde sempre artilhada com canetas, lápis de cor, papel, cartão e guaches; fez-me pensar no quanto me apetece voltar a montar o meu cavalete e transformar a sala num campo de batalha com cheiro a terebentina...
Pudesse eu virar a imagem...

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Tschüß

Vou embora hoje. Contente e triste ao mesmo tempo, como se isso fosse possível. Mais contente que triste apesar de tudo, porque tenho para onde voltar.
So tschüß, não sei quando voltarei.

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Hallo

Já não me lembrava as saudades que, de facto, tinha deste sítio e destas pessoas. Sabia que as tinha mas não sabia que eram tantas. Sabia que ia ser bem recebida. E fui.
Vinha no comboio do aeroporto para a cidade, com as malas, e estava como em casa. Mentira. Melhor que em casa, ou pelo menos muito mais segura que em casa. Vinha a ouvir este linguajar rude e a pensar nisto.
O mesmo ontem quando, depois de sair do trabalho, me meti pelo meio das ruas simplesmente para as rever e para me fartar de andar por elas abaixo e acima. Até do cheiro do metro, tão específico aqui, eu tinha saudades. Até este frio já me fazia falta; perceber para que servem os casacos e as luvas e a cagoule e ouvir aquele craquejar da neve debaixo das botas. Speaking of which... vou sair e vou dar uma volta.

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Amanhã

Imaginem uma pulga aos saltinhos.
Uma pulga de 160cm aos saltinhos por dentro, ansiosa porque está de volta aos bons velhos tempos de expat (nem que seja só por uma semana) à sua cidade de eleição onde está um frio de rachar paredes.
Sou eu.

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

A vida

Aquela exclamação fez-me rir. Talvez porque, quando começo mesmo a ficar desesperada com o que estou a fazer, costumo deixar sair um desabafo parecido: mas porque é que não trabalho numa pastelaria... Como se fosse de facto mais fácil atender pessoas e fazer trocos durante um dia inteiro do que idealizar e desenvolver coisas completamente inexplicáveis à maior parte das pessoas.
Não há vidas fáceis. Até as que nos parecem fáceis e apetecíveis não o são. Tenho a certeza. Ou quase. Ou é nisso que quero acreditar. Não sei bem...

domingo, fevereiro 05, 2012

O fim de semana

3 dias, 1200km e vários graus negativos depois estou de volta ao meu sofá. Só me ocorre dizer uma coisa: aleluia...

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Diga 32

Parabéns a mim...

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