terça-feira, junho 18, 2013

2 meses

Tão fofinha que dói...

sexta-feira, junho 14, 2013

Odisseia

Tróia; nada de Helenas, Paris ou cavalos. Só uma extensão de areia a arder; um mar frio de uma cor sem nome; sol do bom mas mau e amigos, muitos e também muita miudagem. 
Só tenho pena de uma coisa: não ter lá ficado. Mas diz que a obrigação vem sempre antes da devoção diversão. E infelizmente não é o Poseidon que me paga o ordenado...


sábado, junho 08, 2013

O me-do

Só há um apartamento alugado neste abençoado prédio e tinha logo que ser no meu andar. Há 8 dias que há lá inquilinos novos e, curiosamente, há 8 noites que não durmo uma noite inteira. Será que uma coisa tem a ver com a outra? Pois eu acho que sim... Só em jeito de aviso, a partir de agora vou escrever coisas que me podem valer apedrejamento público. Coincidência ou não, esses novos inquilinos são pretos. Estou-me nas tintas para se estou a ser politicamente incorrecta, racista, o que lhe quiserem chamar; esta gente que mora aqui ao lado não faz a mínima ideia do que "viver em sociedade" e "respeito pelos outros" significa. A palavra civismo não existe no dicionário deles. Diria o mesmo se não fossem pretos? Claro. Continuam a querer apredrejar-me? Força...
Quando acordei em sobressalto na primeira noite, ao som de Kizomba da boa, perto das 1:30 da madrugada, pensei que estava a sonhar. Já o homem que dorme ao meu lado tinha acordado e tentava identificar a proveniência do festival quando exclamo "o que é esta m*rda?" e pulo para fora da cama em direcção à porta da rua. Sem pensar, como é meu hábito, saio e bato à porta da frente. Vou-me abster de transcrever o diálogo para não levar com mais calhaus, digo só que a música parou e que lá voltei para a cama. Nas noites que se seguiram fomos ferozmente brindados com sistemáticos tocamentos nocturnos à campaínha, bastante menos melódicos que Kizomba mas mil vezes mais atordoadores e passíveis de provocar ataques cardíacos a quem com eles acorda. É preciso ser-se muito "---------" (preencham à vontade) para não se ter a noção que tocar à campaínha durante horas entre as 1 e 4 da manhã pode acordar os vizinhos e, quem sabe, incomodá-los? Usar uma chave, ligar para um telemóvel; será que são conceitos assim tão transcendentes? 
A única coisa que me ocorre dizer é: é triste. A outra é: o que é que faço perante uma coisa destas? É que já começo a ficar ansiosa só de pensar em ir dormir...



Blogger templates