quinta-feira, julho 23, 2015

terça-feira, julho 07, 2015

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Não sei se me apetece ou se consigo voltar a escrever aqui numa base regular. Detesto sentir que tenho uma obrigação qualquer, sentir que estou em falta com alguma coisa, muito menos com uma coisa que não tem presença física. Culpa de todas as maneiras e feitios, justificada e por justificar, tenho que me chegue. Bem sei que estes sentimentos são só meus e que sou eu que os produzo, que ninguém mos está a fazer nascer, mas e sobretudo por isso não gosto deles.
Gostava de conseguir coisas boas para dizer sem me esforçar, que me apetecesse mostrar o lado bom do dia a dia sem sentir aquela desgraçada a subir em mim como sobe o açúcar no sangue depois de engolir um pastel de nata. É como se fosse proibido pensar no bom quando tanta coisa à minha volta está má. Ia escrever "quando tudo à minha volta" e voltei atrás; não é tudo, é muita coisa mas não é tudo, é verdade (Dra.A. pode ficar orgulhosa de mim). 
A vida vai continuar, apesar de eu saber que aquela que eu conheço hoje há-de acabar. Só não sei quando; podem ser meses, anos, não sei, mas nunca fui boa com estas coisas de não saber. E por isso mesmo não posso parar, por mim e por ela também. Sei que ela não quer que eu pare, não falamos disso mas sei; se fosse ao contrário era igual, contra-natura, mas igual. Eu também não quereria que ninguém deixasse de viver a sua vida por eu ter os meus dias contados a prazo.

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