Vinha aqui escrever qualquer coisa acerca das tangas que ouço e leio sobre das maravilhas da maternidade mas não me sai nada de jeito. Se já antes tinha pouca paciência para esse tipo de assuntos, a verdade é que agora isso me põe completamente fora de mim e os olhos já nem reviram: dão logo umas quantas voltas nas órbitas.
Mais verdade ainda é que, hoje em dia, qualquer coisa basta para me pôr fora de mim, para me fazer saltar a tampa, para me pôr a ferver. Quanto a isto tenho a agradeçer a esta bendita depressão que se voltou a apoderar de mim nos últimos meses e que mina a minha vida e da dos que me rodeiam de mais perto.
Outra verdade é que ser mãe é das tarefas mais difíceis que já me dei a fazer e que, como sempre, tendo a duvidar que seja capaz de a levar até ao fim com a perfeição (ahahah...) que desejo. É um teste a mim própria, à minha falta de paciência, de resiliência, de tudo. O problema é que para este exame não há época normal em que dá para desistir se a coisa não corre bem nem época especial em que se pode fazer melhoria. O que faço está feito mas o mais frustrante é que nem sempre (mais quase nunca...) o resultado da equação seja o cômputo dos valores que escolhi para as variáveis. E ainda só vamos com seis meses disto...