sábado, janeiro 26, 2013

O desastre

Uma massa de um kilograma largada de uma altura de um metro atingiu o meu dedo do pé com uma aceleração suficiente para o partir. Pela forma como doeu era o que eu achava mas a radiografia desconfirmou, contas feitas só deu para uma fissura. Que desilusão... Podia pelo menos ser alguma coisa de jeito.
É nestas alturas que nos apercebemos que as coisas mais aparentemente ínúteis, como um insignificante dedo do pé, têm afinal um papel importante no conjunto que somos. De repente cada movimento meu se repercute naquela coisa pequenina, acho que até a respirar o sinto... De repente começo a pensar que todas as voltinhas que planeei dar para a semana podem estar afinal limitadas; mas que também não é por ter um dedo rachado que vou deixar de ir. Ou de apreciar a viagem. E a companhia...

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