sábado, fevereiro 27, 2010

Da relatividade

Tudo é relativo.
O tempo, o espaço, o movimento, os sentimentos e até a minha posição. Podia perguntar ao senhor que descreveu o conceito, fosse ele vivo, ele saberia dar-me mais exemplos. Há um do qual gosto particularmente, sobre o tempo que passamos com a mão numa placa em brasa ou nos braços de alguém de quem gostamos. No fundo é tempo, já o tinha mencionado, não é um exemplo diferente...
Tivesse eu vontade e podia tentar dissertar acerca da minha posição neste momento. Um dos meus sentidos está a dizer-me que a chuva está a cair na horizontal. Mas se calhar sou eu que estou deitada e não me apercebo. Isto não tens pés nem cabeça. Adiante.
Até eu sou relativa, dizem.
Para uns sou reles, para outros não. Para uns ácida, para outros não. Para uns sou feia, para outros não. Para uns não presto, para outros sim. Não somos todos assim afinal?
Tudo é relativo. Eu acho que sim.

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Mais uma...

Proposta de trabalho para fora. E desta vez não é da casa, é da concorrência.
Lembraram-se todos ao mesmo tempo... Não me chegava uma batata quente agora fico com duas.

Será que é isto?


À trop vouloir l'impossible
À trop se croire invincible
À trop craindre les regrets de vivre à moitié
On se fait peur au quotidien...

On se fait peur...


(David Hallyday and Laura Smet)


PS: Filhos de peixes sabem nadar, está visto.

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Ontem

Consulta (inconclusiva), makis (poucos), um filme precioso (mas difícil) e flocos de neve (muito bons).

Nada mau...

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Pros and cons

Vamos a isto então, já que toda a gente sugere que os faça. Mais logo vou ter "a" conversa séria acerca desta coisa, com a pessoa cuja opinião é talvez a mais importante para mim.

Prós:

- Óptima qualidade de vida.
- A cidade, linda de morrer.
- Mudar de ares durante uns tempos, afinal é 1 ano?
- Óptimas condições de trabalho.
- O dinheiro, motivo fútil mas motivo.
- Oportunidade de, finalmente, aprender a língua?
- O chá lá é óptimo (também é motivo...)
- Amigos e família passam a ter um hotel de graça (isto é um pró para eles...)


Contras:

- Estar lá sozinha.
- Deixar todos os meus apoios cá.
- Pouco sol e muito frio.
- 1 ano é muito tempo? É deixar a vida cá em suspenso?
- Perco a oportunidade de mudar de rumo profissional este ano?
- Estar lá sozinha, não sei se já disse.
- A $#"%& das viagens de avião.
- Lá não há café decente, só água suja (também é motivo...)

Não me lembro de mais...

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Irra...

Preciso de ir às compras; até já fiz a minha lista:

- uma vacina contra a estupidez
- uma vacina dupla contra a futilidade
- paciência
- calma
- tolerância

Fiquei assim depois de andar a ler umas coisas por aí e percebi que tenho saudades do meu gato e que tenho que recomeçar a ler coisas decentes, livros por exemplo. Uma coisa é a parvoíce saudável, aquela que nos ataca a todas de vez em quando, outra coisa é mostrar que se é deliberadamente tontinha, fútil e sei lá que mais na esperança de sermos felicitadas e invejadas por isso. E o pior é que há quem venere estas deusas.
Vou mas é trabalhar, já me passa.

segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Ontem

Tenho a sensação de estar a ser castigada por todas as vezes em que disse que não gostava do tempo quente, que gosto é do outono, do inverno, do frio e da neve. Não vejo outra razão de ser para este tempo deprimente.
Há 9 anos atrás foi a mesma coisa. Lembro-me de estar fechada em casa dias e dias também nesta altura do ano devido à chuva. Era época de exames e eu, que sempre detestei estudar em casa, nem coragem tinha para ir para uma biblioteca qualquer, o meu sítio preferido para passar tardes agarrada a livros durante os tempos da faculdade. A de Zoologia, pequenina; a Geral, enorme, de tectos altos e com candeeiros verdes individuais, em que o barulho das cadeiras a arrastar perturbava constantemente o silêncio. O xiuu da responsável pelo espaço também se ouvia de vez em quando, abusadores há-os sempre, já se sabe.
Casa não era sítio para estudar, casa era sítio para fazer tudo menos estudar, nunca gostei nada dessas promiscuidades entre estudo e vida pessoal, a mesma coisa com o trabalho, territórios diferentes, sei lá... Mas nesse ano choveu meses a fio, de Setembro a para lá de Maio, tanto que em Março já tinha lentes cinzentas coladas permanentemente aos olhos. Já não podia pensar que quando abrisse a portada da janela do quarto ia estar de novo a chover. Já não tinha posição para ler, coisa que faço quase sempre deitada na cama, pela primeira vez estudei à secretária. Já não podia continuar a olhar para aquelas paredes então a certa altura decidi ir olhar para as do quarto do lado, em tudo igual ao meu, onde nos chegámos a juntar quatro a estudar, duas à secretária e outras duas nas camas. Íamos rodando, normalmente quando fazíamos pausas.
Ontem, porque passei a tarde em casa e chovia lá fora, lembrei-me destes tempos. Experimentei todas as divisões da casa a tentar ocupar-me, liguei e desliguei a televisão, o portátil, desarrumei o material de pintura mas acabei a organizar e a rasgar papéis que por ali andavam há demasiado tempo. Guardo tanta coisa que não faz falta nenhuma, papéis de viagens, bilhetes de metro e de transportes dessas viagens, facturas, cartas do banco, post-its de há anos... Foi tudo fora. Hoje deixei no papelão um saco grande de papel rasgado com a mesma eficiência de uma trituradora.
Se é para deitar fora pelo menos que se faça como deve ser.
O tempo anda esquizofrénico, consoante anda o tempo andam as pessoas, se isto não melhora prevejo tempos difíceis pela frente.


domingo, fevereiro 21, 2010

Pensamento

Os umbiguistas e os aspirantes a Narciso deste mundo enervam-me. Não; mais do que isso, irritam-me profundamente. Se quisesse exagerar, ou não, diria que me dão vontade de os abanar até que a mania lhes passe e que algum do excesso de auto-estima se espalhe por quem precisa.
Acho é que me cansava antes que surtisse algum efeito... É melhor ficar quietinha.

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

E agora? parte II

Estou cansada da minha insatisfação e da minha indecisão em relação a tudo. Não estou a conseguir simplificar a cabeça nem a vida, há dias em que quero tudo ao mesmo tempo e já e outros em que não faço a mínima ideia do que quero mesmo.
Desde que cá estou já pensei muitas vezes que não devia ter voltado, tenho agora a hipótese de regressar por um ano e não sei se quero ir. Esta proposta parece-me um presente (envenenado) que sinto que não posso recusar por ser bom demais mas que, bem vistas as coisas, não é o melhor para mim. Estava decidida a mudar de trabalho este ano, a alargar horizontes, a eventualmente mudar de área e agora vem-me isto. As coisas são incompatíveis?
Nunca estás contente, mulher!
O próximo que me disser isto leva uma rebocada. Fazem lá a mínima ideia das voltas que a minha vidinha levou no último ano e meio? Parecendo que não, ir embora significa virar tudo do avesso de novo. Largar a casa aqui (sim, que desta vez não vou ser burra e manter uma casa cá para estar às moscas), arranjar uma lá, deixar cá a rede de segurança que fui construíndo (mesmo que apenas em suspenso). Deixar a psicoterapia (eu sei, não posso ficar agarrada a ela toda a vida), os amigos, os meus sítios, os meus hábitos, o sol e até a (inútil da) praia... Por um ano; é muito ou é pouco? Vale a pena?

quinta-feira, fevereiro 18, 2010

E agora?

Emigro ou não?
Tenho até à primeira semana de Março para decidir. Estou-me a aperceber que afinal gosto de Lisboa. Internem-me sim? E já agora alguém que decida por mim também.

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Ontem

Tenho dois casais ao meu lado, um em cada mesa ao lado daquela à qual estou sentada com uma amiga. Chove a cântaros lá fora, em boa hora entrámos no Royal, vindas da Gulbenkian onde fomos espreitar naturezas mortas, vulgo taças de fruta e animais mortos para a maior parte das pessoas.
Enquanto vem o café e não e enquanto a R. fala comigo acerca de nem sem bem quê, olho para eles e para outros e também para o relógio de cuco que está quase ao pé do tecto na parede da frente. O raça do relógio é bonito, todo branco, só o cuco, minúsculo, é vermelho; pergunto-me se toca todas as horas, se sim nunca o compraria. Estou consciente que os meus olhos se estão constantemente a desviar dos da R., não gosto porque ela percebe que não estou a dar-lhe toda a atenção que é suposto mas não consigo evitar.
Os da esquerda estão sentados um à frente do outro, cada um com seu portátil à frente. Não estão a conversar nem a olhar um para o outro, olham fixamente para o ecrã e carregam em teclas. Sei que estão os dois a escrever nos seus blogues, desculpem mas espreitei (até sei o título de um deles), e só os ouço falar quando a bateria de um decide ir abaixo. É grave, estava a "postar" o moço, é o drama. Ela vira-lhe imediatamente o netbook dela; deve ser isto o amor.
Os da direita também estão sentados um em frente ao outro, cada um com o seu iphone na mão. De vez em quando levantam o rabo da cadeira para se debruçarem sobre a mesa e darem um beijo. Logo a seguir sentam-se e continuam a fitar o telefone. Será que estão a falar um com o outro através daquilo? Já acredito em tudo, tudo é posssível. Então, ele mexe no bolso, tira de lá uns auscultadores e estende-os à menina. Ela pega neles e sorri-lhe; deve ser isto o amor.
Fiquei maravilhada. Não estou a ser irónica, na verdade não sei bem o que estou a ser. Eu é que não percebo nada disto, já acredito em tudo, tudo é possível.
Acabei a noite em Calcutá, comi bem, diria que até demais e vi uma menina a dançar com muito pouca roupa. Os meninos da mesa de trás também gostaram.

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

As ruas

Sou assídua passeante na rua do Alecrim, eu e tantas outras pessoas. As minhas caminhadas pela cidade começam normalmente lá em baixo, nunca percebi porquê mas tenho sempre tendência de começar rua acima, mesmo que o meu destino não seja por ali. Se há uma coisa que eu gosto de fazer nas cidades é andar pelas ruas, só porque sim, para conhecer, para ver. Se me perder tenho boca, com alguma sorte irei dar a Roma.
A rua do Alecrim é a minha Mouffe, em mais pequeno, acho-lhe piada, tem quase de tudo como na botica, e parece-me que cada vez mais. Gosto sobretudo do nome, só lhe falta um crime ou uma bruxa associada para a geminação ser perfeita, isto na minha cabeça claro. Foi precisamente por causa da bruxa de um livro que me fizeram ler em criança que pedi para ir ver a rua Mouffetard; engraçado, não consigo imaginar nenhum miúdo a pedir actualmente aos pais para passar na rua do Alecrim porque querem ver a estátua do Eça... Falta-lhe portanto uma bruxa, é isso.
Falta-lhe também uma esplanada, o sítio perfeito?, talvez naquele largo onde estão os bombeiros... Porque é tão difícil encontrar esplanadas bonitas nas ruas de Lisboa? Nunca hei-de entender. É por falta de ruas ou por falta de sol? É que frequentadores parece-me que haveria.
Mas se calhar a razão pela qual gosto mesmo desta rua é por causa da minha síndrome do elogio.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Pois é...

Quando eu digo que dinheiro não é tudo, que beleza não é tudo, que fama não é tudo, eu sei que tenho razão. Quando nos tiram o tapete debaixo dos pés nada disto importa realmente. E está provado que, nestas coisas, as mulheres tentam e os homens concretizam.
Alexander McQueen morreu.

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Do fim de semana e tal

Não sei se fui picada pela mosca Tsé-tsé mas dormi mais nestes dias do que no mês passado inteiro, passo o exagero. Isto para mim é importante de modo que achei que devia deixar aqui escrito. Falta saber se é bom sinal ou não, pode dar para os dois lados. Outra coisa digna de nota foi a carga de asneirada que consegui acumular nestes últimos tempos, nomeadamente domingo e ontem que ainda fez parte do fim de semana para mim. Depois da bonança vem sempre a tempestade; ou é suposto ser o contrário? Nunca sei. O que sei é que já era esperado, ou como diz a minha bengala, que eu já tinha decidido que ia ser assim, só tinha que escolher o dia. Cada vez me convenço mais que ela tem razão por isso me custa tanto ter que confessar os deslizes. A única maneira de ultrapassar isto é subtrair a parcela de culpa, fundada ou não, que tenho a tendência de encavalitar em cima destas coisas. Havemos de lá chegar.
E mais? Uma discussão séria às 2 da manhã de sábado no meio de uma rua movimentada (sim, é possível); uma chamada de atenção por ter uma atitude distante em relação a recém conhecidos e uma reflexão cuidada acerca desta história. A maior parte das vezes não nos vemos por fora, pelo menos eu não, acredito que se visse não agiria da maneira que ajo em determinadas ocasiões.
A história surgiu do facto de um colega ter perguntado a um amigo meu (confuso?) o porquê de eu me mostrar tão desligada em relação a ele. Em que é que a minha atitude foi diferente com ele ou com outros, foi a minha pergunta. Em nada, foi a resposta, mas que ele não sabe isso. Que raio de ideia é que eu passo aos outros afinal? Se sou fria, antipática? Que imponho uma barreira, diz ele, que não sou desagradável, educada mas muito indiferente. Que quando a barreira é ultrapassada as pessoas dão conta que passaram para o lado de cá, onde eu estou.
Não é a primeira vez que este assunto vem à baila e sinceramente não sei o que fazer com esta informação... Renascer outra pessoa?

domingo, fevereiro 07, 2010

Makeover

Está decidido, à saída da próxima visita ao cabeleireiro serei ruiva. Daqui a 2 ou 3 meses, vá.

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

É sexta-feira, são 19h e ainda estou com o sim-senhor na cadeira do trabalho. Estou cansada, dói-me a cabeça e ainda tenho aqui mais uma bela meia-hora (avaliação extremamente optimista) pela frente.
Amanhã tenho que levantar o traseiro cedo porque tenho um expresso para apanhar mas hoje diz que ainda vou sair, prometi que ia agora tenho que ir. Na segunda é dia de férias, porque me apetece.
Ter 30 anos é um espectáculo. É o que toda a gente diz, não pode andar meio-mundo enganado...

Reflexão

Há dias, como o de hoje, em que venho directa aqui de manhã, carrego no botão da Nova Mensagem e fico assim a olhar. Parece que venho para dizer alguma coisa a alguém (que só posso ser eu) mas que, assim que finalmente o posso fazer, apercebo-me que não há nada para contar.
Tempos houve em que ainda nem a página estava disponível e os meus dedos já morriam por despejar tudo o que me ia na cabeça, era uma urgência terrível, rápido antes que os olhos comecem a mostrar o que lhes apetece fazer mas que ninguém pode ver. Não funcionava sempre pois, como toda a gente, sou mais rápida a pensar do que a escrever mas este espaço, ou melhor, o meu outro espaço, soube sempre servir o seu propósito: receber sem se queixar tudo o que o que lá queria deixar, bom ou mau.
Quando senti que as coisas boas superavam as más achei que era tempo de acabar com ele, o tal espaço, e tive muitas dúvidas sobre se haveria de continuar a manter um repositório meu neste mundo da blogosfera. Estar a acrescentar mais lixo on-line para quê? Estar a ocupar espaço de servidor para quê? O hábito de vir aqui era tão grande que decidi começar de fresco sem deixar de me perguntar o que haveria de fazer com isto, daí o título da coisa.
Em dias como o de hoje, em que não sei o que deixar aqui para mim, questiono-me se vale a pena continuar. Conseguia deixar isto sem ter saudades?

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Parabéns a você

É curioso que a primeira coisa que façamos todos ao vir ao mundo seja chorar. Neste preciso momento, há 30 anos atrás, era o que eu estava a fazer, pelo menos foi o que uma enfermeira escreveu num livrinho azul que tenho lá por casa. Nesse livro também está assinalado o dia em que comi a minha primeira sopa de cenoura e o meu primeiro sumo de laranja com banana esmagada e também aquele em que apareceram os meus dentes, a varicela, o sarampo, a papeira, as cólicas e montes de outras coisas que é melhor não descrever. Segundo esse livro, a certa altura, comecei a sorrir para caras conhecidas e a seguir objectos com o olhar, juro, está lá escrito. Diz também que cresci 20cm em 18 meses, mas isso foi muito mais tarde. Nessa altura não gostava de fazer anos em Fevreiro porque era sempre mais velha que todos os meus colegas, agora também não gosto particularmente mas não há mesmo nada a fazer... Nessa altura era feliz, não o sabia e não me preocupava nada com isso.

Diz que eram 1:55 da madrugada, que nevava, era domingo, 50 cm, 3.150kg, 5 dedos em cada mão, o único bebé na enfermaria, já ouvi esta história milhentas vezes. Fui uma surpresa pelo menos uma vez na vida, isso é bom.
Hoje ainda tenho 5 dedos em cada mão e continuo baixinha, não neva (pelo menos em Lisboa) e é quarta-feira.
Hoje vou tirar o dia para mim, tomar café e ler descansada num sítio que gosto, vou cortar o cabelo e logo à noite há jantar com os amigos, nem todos poderão lá estar o que é pena, raios partam esta cidade. Vai haver bolo com 30 velas. E copos a seguir. E depois já passou.
Hoje até nem sou infeliz de todo mas por vezes esqueço-me completamente disso. Parva, não é? Não...

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Conversa

Depois de uma hora de conversa, ela agarra na agenda e diz-me:

"Então o que acha, daqui a duas semanas? Dia 13?"
Eu: "Que dia é?"
"Um sábado, ou prefere durante a semana?"
Eu, distraidamente: "Pode ser no sábado. "
Eu, depois de pensar um bocadinho: "O quê, o dia 14 é um domingo?! Não se pode..."

Do outro lado a reacção foi uma gargalhada sonora e um "Pensei que não havia ninguém pior que eu, afinal há, e é 7 anos mais nova."

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