segunda-feira, julho 18, 2011

Ontem e hoje

Trouxe metade da horta comigo este fim de semana, tenho muito legume para cortar, pré-cozer, meter em saquinhos, por etiquetas com nome e data, congelar, descolar, voltar a acondicionar e, finalmente, guardar até ao dia de usar. Courgettes, feijão-verde verde e feijão-verde amarelo cortados de varias maneiras. As alfaces, os repolhos e mais feijão verde já foram distribuídos e os pastéis de massa-tenra já serviram de jantar gulodice; falta-me guardar os alhos, os doces, o azeite; enfim, a mimalhada toda com que a mãe fez questão de me encher e eu agradeço. Se me deixasse trazer o gato até esse eu trazia. E a gata, a cadela e até um dos cachorrinhos da vizinha...
Um tapete, directo do tear pelas mãos da mãe da minha madrinha há mais de 50 anos, está dobrado à espera de encontrar o lugar dele na sala. Nunca serviu, parece que estava à minha espera. É para estrear agora, depois das obras. O cesto de verga, mais velho ainda, descansa em cima do móvel dispenseiro da cozinha, à espera do dia em que o leve a passear até ao jardim mais próximo. Antes de ser meu, já há muito tempo, costumava ir para a ceifa e para a apanha da batata. Não sei se se pode considerar que subiu na vida; talvez, vai carregado na mesma, vai ao calor na mesma, vai dar ao mesmo.
Bom, vou para casa. Muita tralha para arrumar e lixo pós obras para limpar.

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