Eu? Não...Bem; talvez.
Quer dizer, só um bocadinho; sim.
Porquê? Sei lá, não faço a mínima ideia.
Ainda estou a pensar que, ontem à noite, não fiz nada relativamente àquele gatinho todo encolhido no túnel do Marquês. Preguei um susto ao condutor da viatura em que seguia com o grito que dei que, afinal, não serviu para nada. O gatinho ficou lá e a lembrança da minha gata continua na minha cabeça oca. Odeio ver pessoas a passar mal enquanto eu continuo com a minha vidinha. Odeio ter gasto aquela quantidade de dinheiro nas obras lá de casa porque, ao fim e ao cabo, é tudo uma futilidade. Odeio o estúpido do espelho. Odeio os meus joelhos, as minhas pernas e assim. Odeio comida. Odeio a palavra odeio.
O quer vale é que daqui a nada já passou e volto a ser eu. Quem nunca se sentiu assim que me atire pedras.
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