Voltei para casa. Obras finalizadas, limpezas mais ou menos acabadas, tralhas cada dia mais arrumadas. Engraçado como alterei o lugar de uma data de coisas, libertei espaço das gavetas, arrumei finalmente os sapatos e até organizei o armário dos contadores. O frigorífico ganhou vida; finalmente. Foi um dia inteiro de reclusão, sem café, ou seja com dor de cabeça, mas valeu a pena.
A vingança foi uma ida à praia no dia seguinte à custa da desculpa da dose de cafeína diária. Não tenho máquina em casa precisamente para poder ter essa desculpa, um pouco como se tivesse que me justificar para por o nariz fora de casa. Vá-se lá entender.
Levei o chapéu, a toalha, o livro, o lápis e o papel. Só os três primeiros saíram do saco; não dormi mas quase, à sombra, sem a chatice da areia ou a vergonha do biquini.
Perto do perfeito.

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