quarta-feira, fevereiro 16, 2011

O propósito

Cada qual é para o que nasce, sempre ouvi dizer isto. À parte eu não fazer a mínima ideia de para que é que eu nasci nem qual será a minha grande tarefa neste planeta, concordo com a afirmação. Se tanta gente o diz, por alguma razão será.
Isto porque, ontem, os cantos dos meus lábios se distenderam ao ouvir a notícia que passou a haver um novo inquilino no número 10 de Downing street. Tiveram o bom gosto de requisitar os serviços do mais reconhecido eliminador doméstico de ratareda: um simples gato. Foram sensatos ao ponto de perceber que não precisavam de recorrer a uma empresa qualificada na eliminação de pragas e de poupar o ambiente a quilogramas de químicos desnecessários. Já para não falar que um gato serve para muito mais do que caçar ratos, serve para se aninhar ao nosso colo e para dançar nos nossos pés quando tem fome. 
Isto para dizer também que a minha vida seria bem mais fácil e pacata se eu fosse um gato. Pelo menos saberia para que fui posta neste mundo.

2 comentários:

Miguel F. Carvalho disse...

pelas imagens que vi pareceu-me um gato demasiado caseiro para caçar ratos...

e pelo tamanho das ratazanas não sei quem vai apanhar quem...

eu... disse...

Pareceu caseirito, sim, mas não acredito que consiga ficar indiferente se vir algum.
Realmente, aquilo mais pareciam coelhos que ratos mas se uma formiga consegue carregar não sei quantas vezes o seu peso, um gato também caça aquilo.

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