quinta-feira, março 24, 2011

Le roi est mort, vive le roi

Vai recomeçar a dança das cadeiras, até já há quem se auto-proclame como próximo imperador deste pardieiro à beira mar plantado. O senhor que arranje uma esposa que nós cá tratamos de encomendar quem pinte o quadro da coroação, pena que o Jacques-Louis David já não esteja entre nós, quem sabe se a obra não chegava ao Louvre.
Tenho pena de nós. Que os nossos políticos sejam umas nódoas, que o nosso presidente seja um totó, que não haja alternativa ao medíocre e que tenhamos tão pouca coragem. Vamos embarcar em eleições porque estamos no buraco mas tão pouco sabemos o que nos propõem como solução para de lá sair. Como se ela existisse à mão de semear ou como se houvesse aí uma cartola escondida com um coelho pronto a ser de lá sacado. Como se os que aí vêm fossem diferentes dos que lá estão, como se, neste momento, a única coisa que interessa mesmo é mudar sem saber para onde.
Vou votar branco.

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