quinta-feira, junho 17, 2010

Ontem

... à noite, quando cheguei a casa, estava chateada com o trabalho, comigo e com os senhores dos SMAS que teimam em cobrar-me estimativas quando eu me dou ao trabalho de lhes comunicar leituras. Começou logo de manhã com a estagiária-sem-nome do banco, na plaquinha que ela tinha ao peito dizia Estagiária como se ela fosse só isso, que me fez esperar 20 minutos para me dizer que a substituta da minha gestora não estava. Não ajudou o facto de não lhe ter visto os dentes uma única vez durante o curto tempo em que privámos. 
Ontem à noite, quando cheguei a casa, estava com frio e cansada, não sei se o sono era maior que o frio se o contrário mas sei que a manta polar resolveu um dos problemas e que uns dedos no cabelo ajudaram a resolver o outro. Não me apetecia falar. Só estar.
A noite não acalmou tudo, nada de admirar que insomniaque uma vez, insomniaque toda a vida (como é que isto se traduz para português?); é este o meu fado. Acordei, refilei, adormeci de novo, voltei a refilar, fechei os olhos e por fim acordei. 
Ontem à noite, quando cheguei a casa, e hoje de manhã, ao acordar, fui a I. do labo B do disco. Esta  vem como oferta indesejada no pacote, é o leve-dois-pague-um-e-aguente-com-ambos da vida.
 Mas também, se fosse tudo muito bonito e fácil qual era o interesse?

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