sexta-feira, novembro 26, 2010

As bebidas

Logo num dia como o de hoje é que me havia de dar para vir com as pernas ao léu. Está frio, não tão frio como o mais frio que já senti mas um gelo mesmo assim. Segundo a minha mãe, quando este tempo está para vir, há um passarinho que aparece e canta como se fosse o anunciador do inverno, ela diz que ele canta como quem diz friiiiiio, friiiiiio, friiiiiio. Ainda ontem à noite, quando lhe liguei, ela me veio com esta conversa, que já ouviu o passarinho. Acho engraçado; no ano em que ela não falar disso é porque há algum problema com ela...
É nestas alturas que as bebidas quentes melhor me sabem, em particular o chá. O café é diferente, o café é uma necessidade; o chá é um prazer. Começa no sabor em si, passa pelo cheiro e vai até à beleza das embalagens, gosto disso tudo. Não mentiria se dissesse que já comprei alguns chás só porque a caixa tinha graça, sim pode ser estúpido, eu sei. É rara a viagem que faça e não traga um diferente para casa, é raro o dia de trabalho que não tenha por companhia umas quantas chávenas como é rara a gaveta que me pertença que não tenha uns quantos pacotinhos. É uma prenda que me agrada sempre, é algo que gosto de oferecer e é um óptimo pretexto para chamar os amigos a casa. 
Hoje já bebi uma chávena de maçã e canela, mas tenho aqui ao meu lado duas infusões de frutos, um pacotinho de chá dos Açores e um de chá de menta biológico, todos em lista de espera. Bom, bom, era ir buscar umas folhas de cidreira e hortelã ao quintal mas isso fica para os fins de semana em "casa".

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