sexta-feira, fevereiro 19, 2010

E agora? parte II

Estou cansada da minha insatisfação e da minha indecisão em relação a tudo. Não estou a conseguir simplificar a cabeça nem a vida, há dias em que quero tudo ao mesmo tempo e já e outros em que não faço a mínima ideia do que quero mesmo.
Desde que cá estou já pensei muitas vezes que não devia ter voltado, tenho agora a hipótese de regressar por um ano e não sei se quero ir. Esta proposta parece-me um presente (envenenado) que sinto que não posso recusar por ser bom demais mas que, bem vistas as coisas, não é o melhor para mim. Estava decidida a mudar de trabalho este ano, a alargar horizontes, a eventualmente mudar de área e agora vem-me isto. As coisas são incompatíveis?
Nunca estás contente, mulher!
O próximo que me disser isto leva uma rebocada. Fazem lá a mínima ideia das voltas que a minha vidinha levou no último ano e meio? Parecendo que não, ir embora significa virar tudo do avesso de novo. Largar a casa aqui (sim, que desta vez não vou ser burra e manter uma casa cá para estar às moscas), arranjar uma lá, deixar cá a rede de segurança que fui construíndo (mesmo que apenas em suspenso). Deixar a psicoterapia (eu sei, não posso ficar agarrada a ela toda a vida), os amigos, os meus sítios, os meus hábitos, o sol e até a (inútil da) praia... Por um ano; é muito ou é pouco? Vale a pena?

2 comentários:

Ricardo disse...

Bom, se tiveres mesmo que ir, não abandones o blog porque vale muito a pena...

eu... disse...

É o que um blog tem de bom, esse pode seguir-nos para todo o lado.

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