terça-feira, fevereiro 09, 2010

Do fim de semana e tal

Não sei se fui picada pela mosca Tsé-tsé mas dormi mais nestes dias do que no mês passado inteiro, passo o exagero. Isto para mim é importante de modo que achei que devia deixar aqui escrito. Falta saber se é bom sinal ou não, pode dar para os dois lados. Outra coisa digna de nota foi a carga de asneirada que consegui acumular nestes últimos tempos, nomeadamente domingo e ontem que ainda fez parte do fim de semana para mim. Depois da bonança vem sempre a tempestade; ou é suposto ser o contrário? Nunca sei. O que sei é que já era esperado, ou como diz a minha bengala, que eu já tinha decidido que ia ser assim, só tinha que escolher o dia. Cada vez me convenço mais que ela tem razão por isso me custa tanto ter que confessar os deslizes. A única maneira de ultrapassar isto é subtrair a parcela de culpa, fundada ou não, que tenho a tendência de encavalitar em cima destas coisas. Havemos de lá chegar.
E mais? Uma discussão séria às 2 da manhã de sábado no meio de uma rua movimentada (sim, é possível); uma chamada de atenção por ter uma atitude distante em relação a recém conhecidos e uma reflexão cuidada acerca desta história. A maior parte das vezes não nos vemos por fora, pelo menos eu não, acredito que se visse não agiria da maneira que ajo em determinadas ocasiões.
A história surgiu do facto de um colega ter perguntado a um amigo meu (confuso?) o porquê de eu me mostrar tão desligada em relação a ele. Em que é que a minha atitude foi diferente com ele ou com outros, foi a minha pergunta. Em nada, foi a resposta, mas que ele não sabe isso. Que raio de ideia é que eu passo aos outros afinal? Se sou fria, antipática? Que imponho uma barreira, diz ele, que não sou desagradável, educada mas muito indiferente. Que quando a barreira é ultrapassada as pessoas dão conta que passaram para o lado de cá, onde eu estou.
Não é a primeira vez que este assunto vem à baila e sinceramente não sei o que fazer com esta informação... Renascer outra pessoa?

4 comentários:

Tinta Permanente disse...

Que mania que os têm de julgar. E de cobrar. Não creio que o defeito seja teu.

One Guy Alone disse...

A questão... pode prender-se com o facto da outra pessoa, reger-se pela necessidade de atenção, numa proporção diferente, quando comparada com outras pessoas que vais conhecendo... e esse facto, levou-o a questionar o porquê da tua forma de estar e interagir com terceiros.

Não poderá ser antes... um mero "desajuste" social... que propriamente um problema da tua pessoa?

eu... disse...

Eu admito que sou "cuidadosa" quanto às minhas manifestações quando conheço pessoas novas mas, até certo ponto, considero isso normal.
Por outro lado faz-me pensar se são eles que me interpretam mal se sou eu que passo a ideia errada.

Pedro Bom disse...

Eu sou sempre muito amistoso com toda a gente, mesmo que acabe de conhecer.
Já escrevi também no Blog, que por vezes isto é muito mal interpretado... a interpretação é de que estou ao ataque (no caso delas), espero que eles também não sintam isso... seria catastrófico!! eheheh

Blogger templates