quinta-feira, março 04, 2010

Ontem

Juntei-me ao bando de marias-vai-com-as-outras (coisa que odeio) e reclamei do tempo mais uma vez, desta chuva interminável que enche as casas e as pessoas de mofo. Os trinta mudaram-me mesmo, eu a adepta do frio, da neve e do cocooning, quero sol e tempo ameno para andar de pé quase descalço e de braços à mostra.
Fui para casa depois do trabalho e abri as janelas todas, a da cozinha, da sala e do quarto para deixar entrar o ar. Mudei-me, liguei a música, descalçei-me (coisa que adoro) e peguei no aspirador para explusar o cotão cor de rosa que já morava comigo e me começava a gastar o ar. Tudo a mexer ao mesmo tempo, a roupa na máquina e o jantar, nem custou muito. Ultimamente tenho adiado, adiado e voltado a adiar certas coisas. Não me apetece, não me interessa, não me importa, já não sou tão minha escrava. Tenho os meus limites mas os thresholds alteraram-se de há uns tempos para cá e ainda bem.
No fim deixei desarrumação na mesma, o material de rabiscar. Constatei o que estou farta de saber, que me falta um cavalete, é que pintar sentada à chinês com a tela ou o papel encostado à parede faz doer as costas... A tenda, essa, ficou armada na sala.

Adeus pseudo-perfeição, até nunca. Não quero ter saudades tuas.

1 comentários:

Carina Oliveira disse...

hihihihih

a minha mae diz-me o mesmo.
quando me sentava pra estudar e espalhava os livros, diz logo, já está a tenda armada!!!! eheheheh

beijo grande

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