quinta-feira, setembro 30, 2010

Sem palavras

Gosto de analogias, de comparações e de imagens. Acho que me facilitam a vida. E quando algo funciona comigo tenho tendência a usar isso com outras pessoas, afinal "os outros" não podem ser assim tão diferentes de mim, não é? Por um lado espero que sejam; diferentes de mim; mas no que toca a comunicação entre eu e eles prefiro mesmo que estejamos todos no mesmo comprimento de onda, que é como quem diz: que eles entendam o que eu digo. Eu sei, oh se sei..., que pode ser complicado encaixar certos conceitos. Normalmente, quanto mais abstractos são mais interessantes se tornam, o problema é que também são mais difíceis de entender. Aí é que me parece que ganha aquele que, com alguma imaginação, consegue reduzir a dificuldade da coisa trocando-a por palavras ou por ideias familiares a todos.
Ontem, durante uma demonstração cuja sessão de Q/A decorria em simultâneo, lá tentei explicar uma treta qualquer comparando pontos a cidades, luz a água e cabos a canalizações, tudo muito linear, nada de rebuscado ou imaginativo, afinal somos todos adultos aqui na sala. Assim que disse imaginem que isto envia tudo de Lisboa para o Porto; a coisa mais inteligente que uma das almas iluminadas que estava presente foi capaz de retorquir foi E o Pinto da Costa, o que é que fazemos com ele?
É que nem sei bem que conclusão tirar disto...


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