quinta-feira, janeiro 07, 2010

Nada de novo debaixo do sol

5 minutos para o autocarro ou vou a pé, o que nem é má ideia uma vez que até está sol. Não, vou-me despachar, quanto mais cedo entro mais cedo saio, em princípio... Está tudo à mão, é só calçar-me, agarrar na tralha, fechar a porta, descer as escadas e dar uma corridinha, ja não tenho tempo para a padaria aqui ao pé de casa, vou àquela perto da estação.
Consegui.
Já posso caminhar calmamente agora, vou comprar o pão, todos os dias a mesma coisa, 2 carcaças de lenha se faz favor, 34 cêntimos menina, recebo o troco e o saco de pano, obrigada e um bom dia, bom dia, saio. Mas esta não é a padaria do costume, esta tem um degrau à saída que eu nunca vejo e logo a seguir é a calçada, grossa, de granito escuro que recebe as palmas das minhas mãos e o meu joelho. Primeiro o joelho, só depois as mãos e já está, a primeira queda do ano já cá canta. Nem a meia rasgou, de que é que me queixo... Só tenho que me rir de mim mesma e levantar-me já que ninguém se ri nem se chega para ajudar.
Burra tropeçuda que se preze não deixa de o ser assim de um ano para o outro, que é que pensavas menina I?

1 comentários:

Pedro Bom disse...

O que interessa na vida e ano a ano não são as quedas, mas o levantar-mo-nos bem de cada queda!!

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