Ter um animal lá em casa (exceptuando a minha pessoa).
Por muito que queira ter um(a) gatinho(a) não posso. Bem... não é bem não posso, é não devo...
A ideia de ter o bichano em casa o dia inteira faz-me confusão, animais sim, mas com acesso a espaços exteriores para que se possam pelo menos mexer. E se o animal é de companhia estaria a fazer companhia a quem? Ao sofá lá de casa? Depois, com a treta da vida que tenho, acima e abaixo, teria que andar com o animal às costas vezes demais. Já me estou a imaginar a chegar com o gato debaixo do braço ao trabalho à sexta-feira, a pousá-lo ao pé da secretária e a dizer-lhe: Vá, agora ficas aí quietinho e, SOBRETUDO, não mias nem fazes xixi até logo à tarde, sim? É impossível de momento. Talvez um dia.
Enquanto sim e não tenho a minha Chaneca em casa dos meus pais. A miúda da foto de baixo, que já tem 13 anos, prostra-se à porta do meu quarto de vez em quando como que a perguntar se nunca mais venho, levanta as orelhas quando ouve o meu nome e fica a olhar para todo o lado quando a minha mãe lhe põe o telemóvel ao ouvido para que eu lhe fale. Ou então estou louca e quero-me convencer que ela gosta tanto de mim como eu dela.
2 comentários:
"quando a minha mãe lhe põe o telemóvel ao ouvido para que eu lhe fale" - sem comentários... ahahahahahahahahha
Goza, goza...
Ainda te consegues rir mais se me imaginares na rua a falar para a gata ao telemóvel!
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