domingo, novembro 29, 2009

Ontem

Doem-me os pés como tudo e as despedidas nunca mais acabam. É sempre assim, passamos a noite na palhaçada e na hora de ir embora, tudo muito bem bebido, é que se lembram de ter conversas profundas; o porquê de ter calçado aqueles sapatos ou de ter pintado o cabelo tão escuro; vá-se lá perceber estes amigos psicólogos. Bastou sentar-me para que me viessem fazer companhia, lá tive que me levantar ou nunca mais ia para casa.
K., é agora ou nunca, vamos?
Vamos. Beijos pra todos...

É sempre a descer em direcção ao táxi mas ainda tenho que levantar dinheiro. E está a começar a pingar, é melhor despacharmos-nos.
Já chove miudinho; que sina a minha. Um monte de pessoal abrigado a tapar a ATM; peço licença, responde-me um coro de Sim's e um Não em desafio. Faço o olhar mais ameaçador que tenho e chego-me à frente.

Vou ver o teu código!
Força, até o marco devagarinho.
Por acaso estou mais interessado no nome e número de telefone.
(olha-me este caramelo...) Ai é?
É.

Agora já não é chuva, é o dilúvio total a abater-se sobre nós. O dinheiro está quase a sair e a K. já mandou parar os táxis.

Então vá que só digo uma vez: 9xxx0x0xx, I.
Hey! Não tive tempo de apontar...

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