segunda-feira, abril 05, 2010

E quem não casa também

O ditado está mal, eu também quero casa. Bom, na verdade, preciso e portanto quero, comigo é mais assim que funciona, que querer até posso querer muita coisa mas quero tentar só ter aquilo de que necessito mesmo. Verdade seja dita que não sou nenhuma Tia Patinhas, não nado todas as manhãs num mar de moedas e notas atafulhadas numa caixa forte e que, logo, é mesmo mais razoável pensar desta maneira. Less has to be more, mas eu vivo muito bem com isso, todos os males fossem esses.
Está então visto que ando à procura de casa. E a coisa não está fácil porque eu até sei o que quero e também sei que vai custar a encontrar. Um último andar seria o ideal (vizinhos de cima que ressonam e/ou andam de saltos altos, não obrigada), poucos cantos (ou cantos que se aproveitem vá), zona decente (vizinhança normal, sem agitação nocturna) e acessível a quem não anda com 4 rodas próprias. Já estou a pedir muito, não é? E se disser que era óptimo que fosse em Lisboa, de preferência, remodelado, com luz e tectos altos então já parece impossível. Já defini o meu nível de flexibilidade quanto aos requisitos que nestas coisas de certeza que há que fazer cedências, agora é só arregaçar as mangas e procurar a pérola. Tenho que consultar o meu almanaque e ver que dias serão os mais auspiciosos para começar esta bela tarefa... O que vale é que estou habituada a coisas difíceis.

PS: Esqueci-me do terraço. Vá, da varanda. Ou de 50cm em frente de um portada pelo menos...

1 comentários:

oh,me! disse...

Olá.
Pela descrição, vai ter que haver umas certas cedências... :))

(passei aqui hoje pela primeira vez e gostei. considere-se seguida... :))

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