quinta-feira, abril 08, 2010

Every good things come to an end

Está na hora de soltar as amarras, eu sei que está, eu sei que já não preciso (tanto) e eu sei que vai ter que ser um dia por muito que lhe venha a sentir a falta. É engraçado, soube claramente que estava a precisar de ajuda mas perguntei-me muitas vezes se saberia reconhecer o momento em que isso já não seria necessário. Tenho pensado cada vez mais que o momento está a chegar, é certo que não vou acordar um belo dia de manhã e ter uma epifania do género: acabou-se a terapia a partir de hoje, mas sei que mais uns meses e largo a minha bengala. Falámos ontem sobre isso na consulta, vamos começar a preparar a largada, limar as arestas que ainda há a limar, preparar a mochila com o que ainda me poderá fazer falta e depois é cada um por si, neste caso, eu por mim.
Poucas pessoas compreenderão quão importante isto foi para mim, provavelmente só aquelas que me conheceram antes e me vêem hoje; anyway, muito sinceramente my dear, I don't give a damn acerca do que os outros pensam, se o fiz foi por mim. Já lá vão quase dois anos. Dois anos... O que eu poderia ter feito nestes dois anos se não tivesse andado em treino intensivo para recomeçar a viver? Enfim, não vale a pena pensar assim, o que está para trás não muda e está lá muito bem, já serviu para o que tinha que servir, que lá fique; agora é hoje e daqui para a frente.

1 comentários:

Miguel F. Carvalho disse...

e continuam os títulos em 'estrangeiro'... :)

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