terça-feira, agosto 24, 2010

Para meu gáudio.

Recebi um e-mail de um colega de trabalho. Nada de extraordinário num dia normal. À partida.
Interessa dizer que partilhamos a mesma formação de base que é como quem diz: nós cá nos entendemos, ou pelo menos eu gosto de pensar que sim. Se isso faz de nós indivíduos diferentes por aqui?, acho que faz, esta gente vai pouco ao fundamental, destoamos um pouco talvez, mas temos provas mais que dadas e não haja dúvida que as nossas particularidades só vêm enriquecer este bando de nem-sei-como-lhes-chamar-por-vezes
A minha mania de pôr todos a mexer (não gosto muito de telefonar a pessoas que estão a alguns passos da minha cadeira) leva-me muitas vezes a percorrer alguns quilómetros aqui no escritório. Vou falar com um, preciso de uns dados de outro, tenho que ir ao laboratório, depende muito. Lá calhou há bocado ter ido perto do lugar dele para falar com outro colega que, por acaso, não estava. A minha outra mania, a de exclamar para mim própria quando as coisas não me correm de feição, levou-me a resmungar qualquer coisa como Mas onde é que andam todos quando preciso deles? ao mesmo tempo que rodava o pé como fazia antigamente nas piruetas da trave, a única diferença é que desta vez não lutei para manter o equilíbrio. E ele riu-se. Como faz sempre.
O título do e-mail era o seguinte: Para teu gáudio quando o pessoal foge de ti…
O conteúdo é um pdf com 186 páginas. A face do documento tem o selo da Bibliotheca Da Academia Real das Sciencias e o título diz: Tratado da Sphera.
Tenho estado a ler nos intervalos do trabalho.

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