quinta-feira, outubro 15, 2009

Estou de maré...

Tenho que ir ao médico ver se estou com problemas de audição. É que parece não passar uma semana que não vá parar ao chão pelo menos duas vezes, cá para mim tenho o equilíbrio afectado e como, como toda a gente sabe, o equilíbrio está directamente ligado à audição, só pode ser este o problema.
Não tendo pressa nenhuma de ir para casa, decidi ir de novo a pé do Campo Pequeno à Baixa. Ao passar pelo Saldanha ajudei uma senhora que se tinha estatelado no passeio, fiquei profundamente feliz comigo própria e lá vim andando. Ali pelos lados de Picoas, depois de atravessar uma passadeira, dei por mim a tropeçar não sei onde, a bater com o joelho e a mão no chão e a apreciar a cena em câmara lenta a ver se ficava por ali. O conteúdo da carteira decidiu espalhar-se só para chatear mais um bocadinho. Pois alguém me veio ajudar? Não. Uma tipa de 20 e tal anos do alto das suas andas, com o joelho rasgado e a palma da mão magoada lá precisa de ajuda para se levantar? Ainda se fosse uma velhinha de 80...
Não soltei um piu, apanhei a tralha, levantei-me, sacudi o vestido e continuei como se nada fosse. Ainda pensei meter-me no metro mas, como as probabilidades de isto voltar a acontecer no mesmo dia já se tinham reduzido significativamente, continuei a pé a pensar no que tinha acontecido.
Quando cheguei ao Marquês achei que andava a tentar demasiado a minha (pouca) sorte e fui mesmo de metro...

Nunca mais ajudo ninguém a levantar-se do chão. (Ajudo, ajudo...)

I.

2 comentários:

S. C. R. disse...

Com a nossa idade não fica nada bem um joelhinho esfolado, ne?
Mas olha os meus ainda têm algumas marcas que ficaram da infância atribulada. Tal como hoje, nunca parava sossegada.
Mas antes assim do que uma mosca morta!!!!

ehehehehhe

eu... disse...

E os palermas que estavam na paragem do autocarro? NEM UM foi capaz de dar uma mão!
Vá lá, desta vez não parti o sapato...

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