terça-feira, outubro 13, 2009

Noite branca

O despertador não tocou e no entanto acabo de abrir os olhos. Procuro o telemóvel entre as almofadas, por favor, que sejam pelo menos 4 horas... Quase 4 e meia, menos mal.
Ouço um barulho, parece uma bola de ping-pong metálica a cair, salta 3 vezes, deve ser uma janela mal fechada, está uma ventania linda. Foi isto que me acordou. O barulho repete-se e começa-me a ficar na cabeça, já está, vou-me fixar nisto e já não durmo.
Bom, já que estou acordada... Visitinha à casa de banho, saltinho à janela da cozinha. Olha, o vizinho do prédio da frente está a comer um iogurte. Às 4 e meia da madrugada... Há com cada um.
(Olha, aquela fulana do prédio da frente está a apanhar com vento na cara. Às 4 e meia da madrugada... Há com cada uma.)
Volto para a cama, parece o ninho do cão, 4 almofadas ao calhas, edredon arrancado. A bola de ping-pong continua a cair de vez em quando, não tarda estou a começar às voltas.
Tenho fome. Só me faltava mais esta; não tenho nada fome, tenho é sono! Tenho frio; não, espera, estou a transpirar, tenho calor. A almofada está mas é muito baixa, tenho a cabeça toda afundada, detesto almofadas de penas... Por alma de quem é que comprei uma almofada de penas? Ah, já sei...
Bom, talvez de barriga para baixo, meia de lado. Com a mão debaixo da almofada e a perna esquerda dobrada.

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