sábado, outubro 03, 2009

A noite dos despassarados

Ontem fui jantar com a M., o H. e uns amigos deles. Vieram dar uma volta a Lisboa e aproveitámos para matar saudades. Pessoal muito dado e descontraído, um bebé lindo de 4 meses que pôs o 560 de pernas para o ar e comida que me surpreendeu, se bem que o serviço é lento... muito lento... Já cá fora, numa rua bastante movimentada, juntou-se outro bando ao grupo e a conversa continuou com um copo na mão.
Como aqueles dois estavam cansados e eu não ia ficar no blablabla com um grupo de pessoas que tinha acabado de "conhecer", por volta da uma rumámos os três ao táxi. A caminho, a M. vira-se para mim:
- "Imaginavas o fulano-de-tal tão baixinho?"
- "Quem?!"
- "O fulano-de-tal!"
- "Mas quem é esse?!"
- "Aquele rapazito com quem estivemos a falar, o fulano-de-tal! Tu sabes..."
- "Mas como é que eu sei se foi a primeira vez que o vi na vida??! Quem é afinal?"
E foi então que ela me explicou quem era e ainda se riu na minha cara por eu não o ter reconhecido. Como se eu não tivesse mais nada que fazer que ver programas parvos na televisão... Pelos vistos ando a leste mas, sinceramente, não me importo nada. E pelos vistos não sou a única! O H. veio em minha "defesa" dizendo que ele próprio pensava que o fulano-de-tal era "sabes, aquele das novelas". Mas ele tem desculpa; passa 99% do ano fora do país...
Para coroar a noite temos o taxista que, depois de eu ter dito que queria ir para tal-sítio, se vira para mim e me pergunta: "E isso fica onde?!"
I.

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